O drama nacional “COMO NOSSOS PAIS” é o quarto longa-metragem escrito e dirigido
pela diretora Laís Bodanksy. A história é centrada na personagem Rosa (a ótima
Maria Ribeiro), uma mulher beirando os 40 anos e que vive uma fase infeliz. É
casada com Dado (Paulo Vilhena), um marido pouco participativo na família. Rosa
é obrigada a lidar sozinha com a rebeldia precoce das filhas pré-adolescentes, com os problemas da casa e, além disso, perde o emprego e, para coroar as “boas” notícias, ainda
descobre que o marido está tendo um caso com uma colega de trabalho mais nova.
Se você pensa que desgraça é pouca, Rosa ainda vai ter que digerir um segredo
bombástico revelado pela mãe Clarice (Clarisse Abujamra) num almoço de família.
A história acompanha o desgaste do casamento de Rosa, seu difícil
relacionamento com a mãe, o carinho que tem pelo padrasto irresponsável Homero (Jorge Mautner)
e uma “pulada de cerca” com um amigo (Felipe Rocha). O filme é muito bom, tanto
que conquistou seis “kikitos” no 45º Festival de Gramado, incluindo Direção, Melhor
Atriz (Maria Ribeiro), Atriz Coadjuvante (Clarisse Abujamra) e Ator Coadjuvante
(Paulo Vilhena). No desfecho, ainda podemos curtir a música “Como Nossos Pais”,
de Belchior e imortalizada por Elis Regina, só que instrumental, mas ainda
assim linda e emocionante demais.
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