“A
SOCIEDADE LITERÁRIA E A TORTA DE CASCA DE BATATA” (“THE GUERNSEY LITERARY AND
POTATO PEEL PIE SOCIETY”), 2018, Inglaterra, 2h4m, roteiro e direção de Mike Newell (“Quatro
Casamentos e um Funeral”). Não leve em conta o título esquisito, já que é o
mesmo do livro escrito por Mary Ann Shaffer e Annie Barrows e que serviu de
inspiração para Newel elaborar o roteiro. A história é bem interessante e tem
como pano de fundo a paixão pela literatura, um romance açucarado e a Segunda Guerra Mundial. O ano
é 1946. A escritora Juliet Ashton (Lily James) começa a ser conhecida pelos seus
livros, angariando uma legião de fãs. Um de seus leitores é Dawsey Adams
(Michiel Husman), um criador de porcos residente na Ilha de Guernsey, uma
dependência da Coroa Britânica localizada no Canal da Mancha próximo à região
francesa da Normandia. Dawsey faz parte da tal Sociedade Literária, criada por
moradores locais para discutir livros e seus autores. Dawsey inicia uma troca
de correspondências com Juliet, sendo que em uma delas conta como foi a ocupação
alemã da ilha e como seus habitantes encararam a situação. Ao visualizar os fatos
relatados como um rico material para um novo livro, Juliet, que acabara de
ficar noiva, sai de Londres para visitar Guernsey. Aqui chegando, ela fica encantada
com as belezas naturais da ilha e a simplicidade de seu povo. Ela é recebida
com carinho pelo pessoal da tal sociedade literária e, ao ficar alguns dias na
companhia de Dawsey, seu coração começa a balançar. Além de Lily James e o ator holandês Michiel Husman, estão no elenco Jessica Brown Findlay, Mathew Goode, Glen Powell,
Penelope Wilton, Katherine Parkinson e Marek Oravec. Disponível na plataforma
Netflix desde o dia 8 de abril de 2020, o filme inglês é muito agradável de
assistir, não só pela história, como também pelo ótimo elenco e ainda pelos
cenários paradisíacos da ilha de Guernsey, que, humildemente confesso, nunca ouvi
falar. Imperdível!