sábado, 13 de setembro de 2014
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
São raros os atores e atrizes capazes de, com sua presença em cena,
salvarem um filme ou, pelo menos, torná-lo menos medíocre. Um deles é o
veterano Robert Duvall, que já ganhou um Oscar de Melhor Ator, em 1983, pelo
filme “A Força do Carinho” (“Tender Mercies”), e outros importantes prêmios.
Aos 83 anos, Duvall é o principal protagonista de “UMA NOITE NO VELHO MÉXICO” (“A
Night in Old Mexico”), de 2014, dirigido pelo cubano Emilio Aragón. O filme
conta a história de Red Bovie (Duvall), que acaba de perder seu rancho no Texas
por causa de dívidas. Ele tenta o suicídio, mas não tem coragem. Quando se
prepara para sair do rancho, aparece um rapaz, Gally (Jeremy Irvine, de “Cavalo
de Guerra”), dizendo ser seu neto. Os dois pegam a estrada por insistência de
Bovie, que quer se divertir, dançar e beber em algum lugar que tenha muitas
mulheres. No caminho, porém, eles vão se defrontar com dois marginais e uma
sacola cheia de dólares. Por causa disso, eles enfrentarão enorme perigo, pois
o dinheiro também é disputado por outro bandido, Panamá (o ator espanhol Luis
Tosar). Para amenizar um pouco a situação, eles conhecem a bela Patty (a atriz
colombiana Angie Cepeda, de “Pantaleão e as Visitadoras”), uma cantora fracassada que se junta aos dois na aventura. O filme tem ação, humor e, claro, a presença de Duvall, o que garante
um bom entretenimento.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

terça-feira, 9 de setembro de 2014

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Se
a presença de Colin Firth e Nicole Kidman já representa um grande atrativo, a incrível
história, baseada em fatos reais, valoriza ainda mais “UMA
LONGA VIAGEM” (“The Railway Man”), 2012,
uma co-produção Inglaterra/Austrália. Todo o enredo é inspirado no livro
autobiográfico do inglês Eric Lomax. Em 1942, oficiais ingleses são capturados
pelos japoneses em Cingapura. Como alguns tinham formação em Engenharia, o
grupo é enviado para a Tailândia com o objetivo de trabalhar na
construção da estrada de ferro Burma-Sião (que passa pela famosa ponte do Rio
Kway). No campo de prisioneiros, Lomax, um dos oficiais, construiu um aparelho de rádio para ouvir as
notícias da guerra. Os japoneses descobriram e Lomax foi torturado brutalmente.
Muitos anos depois, Lomax (Colin Firth) ainda carrega consigo os traumas dessa
experiência, a ponto de abalar seu casamento com Patti (Nicole Kidman). Finlay
(Stellan Skarsgard), seu melhor amigo e companheiro daquela época, descobre que
Nagase Takashi, soldado japonês que testemunhou as torturas, está vivo e
trabalhando como guia turístico no mesmo local onde tudo aconteceu em 1942, e
conta para Lomax. Este, então, decide fazer novamente essa longa viagem de
volta e se defrontar com Nagase (Kiroyuki Sanada). O filme, dirigido por
Janathan Teplitzky, estreou no Festival Internacional de Cinema de
Toronto/2013. Um belo drama que merece ser visto, principalmente pelo seu surpreendente
e comovente desfecho.

domingo, 7 de setembro de 2014
“FRONTERA”, 2013,
EUA, é um drama em torno da velha história dos imigrantes ilegais mexicanos que
tentam entrar escondidos no território do Tio Sam. Os clichês estão todos aqui:
deserto, muita poeira, calor infernal, violência, “coyotes” (servem de guias
para os imigrantes), policiais corruptos, pobreza, fome, sede, sonhos e,
principalmente, desilusões. Nas imediações da fronteira entre os dois países, é
comum alguns norte-americanos praticarem tiro ao alvo mirando os mexicanos. No
filme, tentando assustar alguns mexicanos com alguns tiros, três rapazes acabam
assustando, na verdade, o cavalo de Olivia (Amy Madigan), esposa de Roy (Ed
Harris), ex-xerife do pedaço. Olivia cai, bate com a cabeça numa pedra e morre.
Miguel estava bem do lado dela e acaba sendo preso como suspeito. Roy, é claro,
vai investigar por conta própria. Enquanto isso, quase que como uma história
paralela, o filme mostra a tentativa de Paulina (Eva Longoria), esposa de
Miguel, de também atravessar a fronteira para encontrar o marido. Outro drama
vai começar. Enfim, um filme sem muitos atrativos.
“DEUS NÃO ESTÁ MORTO” (“God’s not
Dead”), EUA, 2013, propõe discutir a existência de Deus. Para isso, cria um
embate bastante interessante entre um aluno da universidade, Josh Wheaton
(Shane Harper), e seu arrogante professor de Filosofia, sr. Radisson (Kevin
Sorbo). Tudo tem início no primeiro dia de aula. O professor começa a falar de
sua matéria citando vários filósofos, cientistas, escritores e outras figuras
famosas. “O que eles têm em comum?”, pergunta o professor, para logo em seguida
responder: “Nenhum deles acredita em Deus”. Depois, pede aos seus alunos que
escrevam num papel “Deus está morto”, afirmando que não permitirá nenhuma
discussão a respeito. Josh, porém, nega o pedido e então o professor o desafia
a provar, em três aulas, que Deus não está morto. Josh topa o desafio e ainda
pede que os alunos sejam os jurados, mesmo que todos tenham escrito o que o
professor pediu. Embora o filme apresente outras histórias paralelas, todas envolvendo
a fé, o melhor mesmo fica restrito ao debate entre o aluno e o professor. Josh,
em sua argumentação, também utiliza citações de filósofos e cientistas, alguns
dos quais, inclusive, nomeados pelo professor na primeira aula. O debate, dessa
forma, torna-se muito interessante, esclarecedor e até emocionante. Quem
assistir ao filme não vai deixar de refletir sobre este assunto tão polêmico. Pode
ver que vale a pena!
“ISSO É O QUE EU SOU” (“That’s
What I Am”), 2011, é um filme indicado para tanto para jovens como para adultos.
E quando digo adultos, refiro-me, principalmente, ao pessoal que era
adolescente em 1965, ano em que é ambientada toda a história. Nostalgia pura.
Estão lá os personagens que nos fazem reviver aquela época no colégio, como a
menina que “ficava” com todo mundo, a menina mais linda cobiçada por todos, a
turma dos garotos valentões, o professor legal, os nerds, as feias e feios que
sofriam com o bullyng, o primeiro beijo, a trilha sonora etc. A história gira
em torno do garoto Andy Nichol (Chase Ellison), de 12 anos, que muito a
contragosto ingressa na turma dos nerds
para fazer um trabalho para a aula de literatura do Professor Sr. Simon (Ed
Harris). Ele fica amigo de Stanley “Big G” Minor (Alexander Walters), um garoto
esquisito e grandão, que é atazanado constantemente pela turma dos valentões. Andy
é apaixonado por uma menina, com a qual sonha dar o seu primeiro beijo. Só que
ela é a namorada do principal valentão do colégio. Histórias assim permeiam
todo o filme. Nem mesmo o boato sobre a condição de “homo” do Sr. Simon estraga
a diversão. Toda a história é narrada in off
por Andy Nichol adulto (voz do ator Greg
Kinnear). É um filme sem qualquer pretensão, a não ser garantir uma deliciosa sessão da tarde.
Assinar:
Postagens (Atom)