terça-feira, 15 de maio de 2018


“LETRAS DA MORTE” (“HANGMAN”), 2017, EUA, direção de Johnny Martin e roteiro da dupla Charles Huttinger e Michael Caissie. Trata-se de um suspense policial que tem como maior atrativo a presença de Al Pacino como o detetive aposentado Ray Archer, que volta à ativa para ajudar o detetive Will Ruiney (Karl Urban) nas investigações para descobrir a identidade do serial killer responsável por várias mortes. O assassino é brincalhão, pois além de enforcar as vítimas, desenha do lado uma forca com aqueles espaços para colocar as letras. Como os crimes ganharam repercussão, a jornalista Christ Davies (Brittany Snow) é autorizada pelo comando da polícia a acompanhar os detetives aos locais dos crimes e nas investigações. Este é o quinto filme dirigido por Johnny Martin, mais conhecido em Hollywood por ter trabalhado como stuntman (dublê) em inúmeros filmes de ação. Tudo bem que “Hangman” não é nenhuma maravilha, mas dá para ver sem exigir muito dos neurônios. Como informação adicional, acrescento que o filme ganhou um zero bem redondo do pessoal do site Rotten Tomatoes, especializado em críticas de cinema e TV. A opção é sua.     
      

domingo, 13 de maio de 2018


“O ESTRANGEIRO (“THE FOREIGNER”), 2017, é uma coprodução China/Inglaterra reunindo dois grandes astros do cinema atual: Jackie Chan e Pierce Brosnan. É um filme de muita ação, explosões, perseguições e pancadaria. O empresário chinês naturalizado inglês Quan Ngoo Minh (Chan), dono de um restaurante em Londres, passa o filme inteiro tentando descobrir os autores do atentado à bomba que matou sua filha. Assumiu a autoria uma organização terrorista irlandesa. Para conseguir o seu objetivo, Quan pressiona o vice-ministro da Irlanda, Liam Henessy (Brosnan), a fornecer alguma pista. O chinês é “osso duro de roer” e vai fazer da vida de Henessy um verdadeiro inferno. A história é baseada no livro “The Chinaman”, escrito por Stephen Leather e adaptado para o cinema pelo roteirista David Marconi. O filme é dirigido por um especialista em filmes de ação, o neo-zeolandês Martin Campbell, o mesmo de dois filmes da franquia James Bond, “GoldenEye” e “Casino Royale”, além de “A Lenda do Zorro” e “O Fim da Escuridão”. Serve para uma sessão da tarde com pipoca.
    
      


“HABI, A ESTRANGEIRA” (“Habi, La Extranjera”), 2013, Argentina/Brasil (um dos produtores é o nosso diretor Walter Salles, além da participação da atriz Maria Luisa Mendonça). Trata-se do primeiro longa-metragem escrito e dirigido por María Florencia Álvarez, mais conhecida na Argentina como diretora de curtas. A história é centrada na jovem Analía (Martina Juncadella), de 20 anos de idade, que viaja de sua pequena cidade no interior da Argentina para a capital Buenos Aires com o objetivo de entregar algumas peças de artesanato. Ao tentar encontrar o endereço para entregar mais uma peça, ela entra por engano numa casa onde transcorre um velório muçulmano. Como foi bem tratada e recebida com carinho, ela resolve ficar e acaba participando das orações. A jovem gostou do ambiente e das pessoas e passa a frequentar a comunidade muçulmana, querendo aprender árabe e conhecer a religião, além de adotar alguns hábitos das mulheres, como, por exemplo, o uso do chador. Para ser melhor recebida, ela adota o nome de Habiba Rafat e diz para todo mundo que nasceu no Líbano. Dessa forma, uma viagem que seria um “bate-e-volta” transforma-se numa estadia de vários dias. Mesmo sem dinheiro, ela consegue alugar um quarto numa pensão espelunca, onde conhece Margarita (Maria Luisa Mendonça), uma brasileira radicada na Argentina e que vive às turras com o namorado cafajeste argentino. Claro que nem tudo será um mar de rosas, principalmente depois que ela conhece um jovem muçulmano e se apaixona. Enfim, um filme apenas interessante, mas longe de merecer uma recomendação entusiasmada.