Quem curte um bom filme de ação vai
se deliciar com “AGENTE OCULTO” (“THE GRAY MAN”), 2022, coprodução
Estados Unidos/República Checa, 2h02m, disponível na plataforma Netflix,
direção dos irmãos Joe e Anthony Russo (“Capitão América” e “Vingadores”), que
também assinam o roteiro com a colaboração de Christopher Markus e Stephen McFeely. A história foi inspirada no livro homônimo de 2009 escrito por Mark
Greaney. O elenco é de primeira: Ryan Gosling, Ana de Armas, Chris Evans (“Capitão
América”), Billy Bob Thornton, Regé-Jean Page, Julia Butterrs, Jessica Henwick,
Alfre Woodard e o brasileiro Wagner Moura, cada vez mais requisitado pelo
cinema norte-americano. Anunciado como o filme original mais caro da história
da Netflix – 200 milhões de dólares -, “Agente Oculto” realmente não economizou,
como comprovam, além do elenco estrelado, as locações em vários países, começando pelos
Estados Unidos e percorrendo França, Tailândia, Áustria, Croácia, China e
República Tcheca. Vamos à história. Court Gentry
(Gosling), um jovem presidiário cumprindo pena por homicídio, é recrutado pela
CIA para se transformar em um agente oculto, ou seja, ninguém saberá sua
identidade. Será conhecido apenas como “Sierra 6”. Seu trabalho compreenderá
sair pelo mundo afora assassinando autoridades ou chefes de organizações
criminosas. O filme dá um salto de 18 anos e Court aparece em mais uma missão
importante na capital tailandesa Bangkok. Só que a vítima é um ex-agente da CIA
que mantinha em seu poder um pen drive com informações que incriminam agentes
do alto escalão da agência. Com o pen drive em suas mãos, Court será alvo
de mercenários internacionais, entre os quais Lloyd Hansen (Chris Evans, ótimo),
ex-agente da CIA e líder de uma organização criminosa internacional. As cenas
de ação são de tirar o fôlego, principalmente aquelas de perseguição em Praga e
Viena. Diante do grande sucesso alcançado pelo filme, a Netflix já anunciou que
pretende produzir uma sequência. Vamos aguardar.