“1922” é mais um filme
adaptado de um romance de Stephen King, no caso um conto do livro “Escuridão
Total sem Estrelas”. O filme é de 2017 (EUA), produção original Netflix, 1h41m,
roteiro e direção do cineasta australiano Zak Hilditch. É um drama bem pesado,
com pitadas de terror e suspense, como é o estilo de King. Wilfred James
(Thomas Jane) é um fazendeiro casado com Arlette (Molly Parker). Eles têm um
filho adolescente, Henry (Dylan Schmid). Depois de tantos anos morando numa
fazenda isolada, Arlette não suporta a calmaria e quer vender sua parte das
terras e voltar a viver na cidade. Wilfred, cuja fazenda pertence à sua família
há várias gerações, é radicalmente contra a vendas das terras, pois pretende deixá-las
para o filho, que também é contra. Quando Arlette coloca pé firme na questão,
ou seja, decide vender a sua parte e levar o filho com ela para a cidade,
Wilfred só vê um jeito de acabar com o problema: matar a mulher. Mas sabe como
são as histórias de King. Depois do crime, a maldição vem com tudo, o que fará
com que Wilfred realmente se arrependa amargamente do que fez. Não dá para adiantar os
próximos acontecimentos para não estragar as (trágicas) surpresas. O ritmo do
filme é lento, o que pode desagradar a muitos espectadores, mas não deixa de
ser um bom suspense, embora não tenha sustos. Se quiser diversão, escolha outro filme.