“A SUSPEITA”, 2021,
Brasil, 1h56m, em cartaz na Amazon Prime Video, direção do estreante Pedro
Peregrino, mais conhecido como diretor de séries e novelas, com roteiro
assinado por Thiago Dottori e Newton Cannito. Trata-se de um suspense policial
morno, sem muita ação, com ritmo lento, quase parando. Começa o filme e lá está a comissária Lúcia (Glória Pires). policial do setor de inteligência da Polícia
Civil do Rio de Janeiro, recebendo do médico o triste diagnóstico: ela está com
Alzheimer que começa a evoluir rapidamente. Ao mesmo tempo, Lúcia descobre um
esquema criminoso envolvendo colegas da própria polícia e um poderoso
traficante. Em meio a esta investigação ocorre o assassinato de um escritor e
de um policial parceiro de Lúcia. O exame de balística chega à conclusão de que
as balas partiram do revólver de Lúcia, que pretende provar sua inocência, nem
que para isso seja obrigada a envolver seu próprio chefe de polícia (Charles Fricks) e
um delegado (Gustavo Machado). O filme estreou no 49º Festival de Gramado, que
premiou a atuação de Glória Pires com um troféu “Kikito”. Realmente, se há um
bom motivo para assistir “A Suspeita”, é justamente a atuação de Glória. Aliás,
o único motivo.