Para quem gosta de filmes de ação, “O ASSASSINO: O PRIMEIRO ALVO” (“American Assassin”), 2017, EUA,
não nega fogo. Tem pancadaria à vontade, tiros, perseguições e
muita ação. A história é baseada no livro “American Assassin”, escrito por
Vince Flynn, especialista em romances políticos e de espionagem. A direção é de
Michael Cuesta (“O Mensageiro” e o roteiro assinado pelo quarteto Edward Zwick,
Marshall Herskovitz, Michael Finch e Stephen Schiff. Depois de presenciar a
morte de sua noiva Katrina (Charlotte Vega) num atentato terrorista, o jovem
Mitch Rapp (Dylan O’Brien, de “Maze Runner: Prova de Fogo”) jura vingança,
passa a praticar artes marciais e consegue infiltrar-se no grupo responsável pelo
atentado. Quando parte para a ação, sozinho, ele elimina os assassinos. Sem
saber, Mitch está sendo monitorado pela CIA, que resolve recrutá-lo e
treiná-lo. Mitch é encaminhado para um centro de treinamento comandado pelo
ex-militar e ex-agente da CIA Stan Hurley (Michael Keaton). Os métodos são
violentos e desencorajadores, mas Mitch é durão e passa no teste. Nesse meio
tempo, a CIA consegue informações a respeito de um grupo terrorista iraniano que
tem em seu poder uma bomba atômica cujo destino é Israel. A CIA entra
imediatamente em ação e escala a turma de Hurley, incluindo Mitch, para a
difícil missão de descobrir o paradeiro do grupo terrorista e desarmar a bomba.
As cenas de ação são muito bem elaboradas e o filme teve locações em cidades
como Istambul, Varsóvia e Roma, entre outras. “American Assassin” é um dos
maiores sucessos em vendas (só nos EUA foram 12 milhões de exemplares) do
escritor Vince Flynn, falecido precocemente, aos 47 anos, em 2013. Mitch Rapp é
personagem de vários livros escritos por Flynn.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Premiadíssimo filme iraniano, o drama “NAHID – AMOR E LIBERDADE” (“NAHID”), 2015, marca a estreia na
direção da jovem diretora Ida Panahandeh, também autora do roteiro. A história
é centrada em Nahid (Sareh Bayat), que conseguiu obter o divórcio de Ahmad
(Navid Mohammadzadeh), um viciado que não consegue largar as drogas, principalmente
a heroína. Eles têm um filho de 10 anos, Amir Reza (Milad Hossein Pour), que
ficou com a guarda da mãe depois de um acordo acertado com o pai – segundo as
leis religiosas iranianas de divórcio, o pai obtém automaticamente a guarda do
filho. No Irã, os divórcios só podem ser concretizados mediante a autorização
do marido. Nahid obteve a guarda do filho, mas jamais poderá casar novamente.
Só que ela acaba se apaixonando por Masoud (Rejman Bazeghi), um viúvo
proprietário de um pequeno hotel no litoral. Nahid enfrentará um grande dilema,
ou seja, assumir o romance com Masoud, que quer casar com ela, e perder a
guarda do filho para o ex-marido drogado ou então ficar com o filho e renunciar
ao amor de Masoud. Complicado, principalmente depois que a família de Ahmad
fica sabendo da relação de Nahid com Masoud. O filme é todo de Sareh Bayat, a ótima
atriz que estreou no cinema em “A Separação”, de 2011, Oscar de Melhor Filme
Estrangeiro. “Nahid” foi premiado no Festival de Cannes 2015 com o “Prix Avenir
Prometteur”, destinado a diretores estreantes.
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