sábado, 5 de agosto de 2023

 

“BATISMO DE SANGUE” ou “JUSTIÇA SELVAGEM” (“SAVAGE SALVATION”), 2022, EUA, 1h41m, em cartaz no Prime Vídeo, direção de Randall Emmett, seguindo roteiro assinado por Adam Taylor Barker e Chris Sivertson. A gente percebe quando um astro do cinema está em decadência quando começa a aceitar papeis em filmes medíocres. Robert De Niro topou atuar neste suspense policial interpretando o xerife Church, que, à beira da aposentadoria, se vê às voltas com a investigação de uma série de crimes. Aliás, De Niro, apesar de aparecer em poucas cenas, atua de forma patética, demonstrando uma apatia e uma incompetência que lhe são raras. Enfim, uma  decadência de forma ridícula. Bem, vamos à história. Shelby John (Jack Huston) e sua noiva Ruby Red (Willa Fitzgerald), tentam se livrar do vício da heroína. Pretendem se casar e levar uma vida normal, até que os traficantes forçam a moça a receber uma última dose. Ela morre com uma overdose e Shelby parte para a vingança contra os traficantes, que serão perseguidos um a um, até chegar ao chefão. Tudo é medíocre neste verdadeiro "abacaxi", principalmente o roteiro, que deixa para o final uma reviravolta tão ridícula quanto a história. As canções da trilha sonora, então, querendo acompanhar o enredo, são de uma mediocridade cavalar. O elenco, nem se fala. Também é cúmplice o ator John Malkovich, um canastrão de marca maior, um ator insuportável que se encontra igualmente em final melancólico de carreira. Robert De Niro não merecia passar por esse vexame, atuar num filme tão lamentável e num papel que não faz jus à sua carreira. Sem dúvida, “Savage Salvation” é um dos piores lançamentos do Prime Vídeo. Fuja a galope!   

terça-feira, 1 de agosto de 2023

 

“FATALE” (em alguns sites, o título ficou traduzido por  “Perdas e Danos”), 2021, Estados Unidos, 1h42m, em cartaz no Prime Vídeo, direção de Deon Taylor (“Hóspede Indesejado”, “Traffik: Liberdade Roubada”), seguindo roteiro assinado por David Loughery. É um filme de suspense na linha de “Atração Fatal”, clássico de 1987. A “Fatale” do título é Val Quinlan (Hilary Swank), detetive de polícia de Los Angeles. A “vítima” é Derrick Tyler (Michael Ealy), um ex-astro de basquete que agora é dono de uma empresa que agencia jogadores da NBA. Ao lado do sócio e melhor amigo Rafe Grimes (Mike Colter), Derrick transformou a empresa em um grande sucesso e, como consequência, é um homem rico, que vive em uma bela casa com a esposa Tracie Tyler (a espetacular morena Damaris Lewis). Durante uma crise conjugal, Derrick e o sócio partem para Las Vegas em viagem de negócios. É quando, numa noite regada a muito álcool, Derrick acaba na cama com uma mulher bastante fogosa. Alguns dias depois, Derrick e sua esposa são surpreendidos dentro de casa por um homem armado, que foge depois de entrar em luta corporal com Derrick. A polícia é chamada para investigar o caso e quem comandará o trabalho será a detetive Val Quinlam, justamente a amante casual de Las Vegas. E por aí vai a história, repleta de suspense e reviravoltas, transformando “Fatale” num bom suspense, cujo trunfo maior é o desempenho de Hillary Swank, que já tem no currículo dois Oscars de Melhor Atriz, por “Meninos não Choram (2000) e “Menina de Ouro” (2004”). Resumo da ópera: trata-se de um filme que não ficará na história do cinema, mas tem seus atrativos como suspense.   

segunda-feira, 31 de julho de 2023

 

“ZOYA – A GUERREIRA” (“ZOYA”), 2021, Rússia, 1h45m, em cartaz no Prime Vídeo, direção de Leonid Plyaskin e Maksim Brius, seguindo roteiro assinado por Andrey Nazarov e Andrey Tumarkin. Mais uma das milhares de histórias da fonte inesgotável que foi a Segunda Guerra Mundial. Desta vez, trata-se de um filme feito para a televisão com o objetivo de divulgar e exaltar a história de uma jovem russa que se transformou na primeira heroína russa do conflito, recebendo postumamente o título de “Herói da União Soviética”. Aos 18 anos, a estudante Zoya Kosmodemyanskaya (Anastasia Mishina), militante do Partido Comunista, deixa Moscou para se alistar na guerrilha contra os nazistas, invasores do território russo. Ela é integrada ao pelotão de sabotadores encarregados de incendiar casas na zona rural onde os moradores alojavam soldados alemães. No outono de 1941, ela acabou presa na aldeia de Petrishcheva, perto de Moscou. Mesmo torturada, espancada e estuprada, Zoya jamais denunciou seus companheiros. Como mostra o filme, até mesmo os oficiais e soldados alemães chegaram a admirar a tenacidade da moça. Enfim, uma história de heroísmo que merece ser conhecida e que, mesmo destinada à exibição pela TV, foi realizada com uma produção das mais caprichadas, incluindo elenco, cenários etc.