“BATISMO DE SANGUE” ou “JUSTIÇA
SELVAGEM” (“SAVAGE SALVATION”), 2022, EUA, 1h41m, em cartaz
no Prime Vídeo, direção de Randall Emmett, seguindo roteiro assinado por Adam
Taylor Barker e Chris Sivertson. A gente percebe quando um astro do cinema está
em decadência quando começa a aceitar papeis em filmes medíocres. Robert De
Niro topou atuar neste suspense policial interpretando o xerife Church, que, à
beira da aposentadoria, se vê às voltas com a investigação de uma série de
crimes. Aliás, De Niro, apesar de aparecer em poucas cenas, atua de forma
patética, demonstrando uma apatia e uma incompetência que lhe são raras. Enfim, uma decadência de forma ridícula. Bem, vamos à história. Shelby John (Jack Huston)
e sua noiva Ruby Red (Willa Fitzgerald), tentam se livrar do vício da heroína.
Pretendem se casar e levar uma vida normal, até que os traficantes forçam a
moça a receber uma última dose. Ela morre com uma overdose e Shelby parte para
a vingança contra os traficantes, que serão perseguidos um a um, até chegar ao
chefão. Tudo é medíocre neste verdadeiro "abacaxi", principalmente o roteiro, que deixa para o final uma reviravolta tão ridícula quanto a história. As canções da trilha sonora, então, querendo acompanhar o enredo, são de uma mediocridade cavalar. O elenco, nem se fala. Também é cúmplice o ator John Malkovich, um canastrão de marca maior, um
ator insuportável que se encontra igualmente em final melancólico de carreira. Robert De
Niro não merecia passar por esse vexame, atuar num filme tão lamentável e num
papel que não faz jus à sua carreira. Sem dúvida, “Savage Salvation” é um dos
piores lançamentos do Prime Vídeo. Fuja a galope!