“LITTLE BOY – ALÉM DO IMPOSSÍVEL” (“Little Boy”), 2015, EUA, direção do mexicano Alejandro
Gómez Monteverde. Ambientada durante a Segunda Grande Guerra na pequena O’Hare
(Califórnia), a história é centrada no garoto Pepper (Jacob Salvati), de 8
anos. Ele se desespera quando o pai, James Busbee (Michael Rapaport), seu maior ídolo e parceiro, é enviado
para o front nas Filipinas. Depois de
participar de um show com um mágico (Ben Chaplin), Pepper acredita que o poder
da mente pode acabar com a guerra e trazer seu pai de volta. O filme inteiro
gira em torno dessa esperança do garoto, alimentada pelo padre Oliver (Tom
Wilkinson), que o orienta a cumprir algumas tarefas para conseguir seu
objetivo. Uma delas é fazer amizade com o japonês Hashimoto (Cary-Hiroyuki
Tagawa), discriminado pela população local pela sua origem. Ainda estão no
elenco Emily Watson, como a mãe de
Pepper, e David Henrie, como o irmão mais velho. O astro do filme, porém, é sem
dúvida o pequeno ator Jacob Salvati, cuja atuação garante momentos bastante
comoventes. Embora não seja um filme religioso, o filme tem como pano de fundo a
fé como elemento primordial da esperança e, na cabeça inocente de um menino, assume
uma força ainda maior. O filme comove e diverte, garantindo um ótimo
entretenimento para uma sessão da tarde com a família.
sábado, 3 de setembro de 2016
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
“DECISÃO DE RISCO” (“Eye in the Sky”), 2015,
Inglaterra, roteiro e direção de Gavin Hood (“Infância Roubada”). A coronel
Katherine Powell (Helen Mirren), do exército inglês, está no comando de uma
operação que visa a captura de perigosos terroristas, entre eles uma cidadã
britânica que passou para “o outro lado”. Eles estão em Nairobi, no Quênia,
onde seus movimentos são vigiados por um avião-drone espião. As imagens são
transmitidas para o centro de operações onde está a coronel Powel e também para
uma sala de reuniões onde estão importantes autoridades do governo inglês, além
do general Frank Benson (Alan Rickman). As imagens também chegam a uma base nos
EUA, de onde o piloto Steve Watts (Aaron Paul) comanda o avião-drone. Os planos
de captura mudam quando descobrem que na casa onde os terroristas estão
reunidos encontram-se dois homens-bomba prestes a sair para praticar algum
atentado. Nesse caso, a ordem é exterminar o grupo utilizando um míssel
instalado no avião-drone. A situação, que já era tensa, transforma-se num dilema
para as autoridades, pois temem que o míssel possa causar efeitos colaterais,
atingindo a população civil, incluindo crianças. Aí ninguém quer tomar a tal “decisão
de risco”. O filme é ótimo, tem clima de suspense do começo ao fim e até
algumas tiradas cômicas, como a dor de barriga do Ministro das Relações
Exteriores. Entretenimento de primeira! O filme é dedicado ao ator inglês Alan
Rickman, que faleceu em janeiro deste ano.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Como
cinéfilo inveterado, não perco filmes biográficos de artistas ou que contam
histórias de bastidores do cinema. Por isso, não podia deixar de assistir –
para depois comentar - “LIFE: UM RETRATO
DE JAMES DEAN” (“Life”), 2014, EUA, direção do
holandês Anton Corbijn (“Um Homem Misterioso”, com George Clooney). O filme, cuja
primeira exibição aconteceu no 65º Festival de Berlim, em fevereiro de 2015, conta
a história da relação entre o então desconhecido James Dean (Dane DeHaan) e o
fotógrafo Dennis Stock (Robert Pattinson). O encontro entre os dois aconteceu
em 1955 pouco antes da estreia de “Vidas Amargas”. Stock teve a intuição de que
Dean seria um astro famoso e propôs a ele um ensaio fotográfico para a revista Life.
Meio a contragosto, já que detestava os holofotes, Dean topou a empreitada, e o
ensaio fotográfico foi um grande sucesso, principalmente porque o
ator se consagraria no filme “Juventude Transviada” e morreria logo depois num acidente automobilístico. O filme também aborda o caso amoroso tumultuado de
Dean com a atriz Pier Angeli (Alessandra Mastronardi). O roteiro, escrito por
Luke Davies, foi baseado no livro “James Dean: Fifty Years Ago”, escrito pelo
próprio Dennis Stock em 2005. Também estão no elenco Ben Kingsley, como Jack Warner, e Joel Edgerton. Trata-se de um filme obrigatório para os
cinéfilos de plantão ou para quem quiser conhecer um pouco da personalidade de
um dos maiores ídolos do cinema, apesar de ter feito apenas dois filmes.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
“O VINHO PERFEITO” (“VINODENTRO”), 2013,
Itália, direção de Ferdinando Vicentini Orgnani. Um misto de policial, comédia
e mistério. O vinho aparece como importante protagonista, atuando como condutor
das atitudes dos principais personagens. A história, baseada no livro “Vinodentro”,
escrito por Fabio Marcotto, é centrada no especialista em vinhos Giovanni
Cuttin (Vincenzo Amato), preso como principal suspeito do assassinato da esposa
Adele (Giovanna Mezzogiorno). Só que na noite do crime ele estava com uma bela
e misteriosa mulher (Daniela Virgílio). O filme vai e volta em flashbacks que mostram como era o
relacionamento de Giovanni com a esposa e também como ele conheceu a mulher
misteriosa. Mas o fato principal de toda a história é a mudança na vida de
Giovanni depois que tomou sua primeira taça de vinho a convite de um misterioso
professor (Lambert Wilson). Aliás, não um vinho qualquer, mas simplesmente um
Marzemino, citado no folhetim da ópera Don Giovanni, de Mozart. A partir dessa
primeira taça, a vida de Giovanni começa a mudar radicalmente. De simples
funcionário do banco, ele é promovido a gerente e passa a se dedicar a conhecer
a fundo o mundo dos vinhos, transformando-se num sommelier dos mais respeitados. O filme é repleto de citações dos principais
rótulos do mundo, além de conversas didáticas sobre como se deve apreciar um
vinho e como analisá-lo. Para os enólogos de plantão, o filme é um copo cheio. Eu
achei bastante interessante, um filme diferente e bastante agradável de
assistir.
domingo, 28 de agosto de 2016
“PARIS, TE AMO” (“PARIS, JE T’AIME”), 2006. Primeiro filme do Projeto “Cities of
Love”, idealizado pelo produtor e diretor francês Emmanuel Benhiby. O filme é
composto por 18 curtas com histórias ambientadas cada qual num bairro (arrondissement) diferente de Paris. Os
pequenos episódios foram dirigidos por diretores de várias nacionalidades e de
comprovada competência, tais como Olivier Assayas, Alexander Payne, os irmãos
Coen, Gus Van Sant, Wes Craven, Alfonso Cuarón e até o brasileiro Walter Salles.
O elenco contou com atores bastante conhecidos, como Nick Nolte, Ben Gazzara,
Gérard Depardieu, Natalie Portman, Elijah Wood, Juliette Binoche, Steve Buscemi
e Gena Rowlands, entre outros. Independente do tema utilizado em cada capítulo,
seja ele o amor , o humor ou os desencontros, o pano de
fundo é sempre a capital francesa. Afinal, a grande homenageada. Outros dois
filmes do Projeto “Cities of Love” já foram concluídos e lançados, estando
disponíveis nas locadoras: “New York, I Love You”, de 2008, e “Rio, Eu Te Amo”,
de 2014. Shangai e Jerusalém serão as próximas protagonistas.
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