“AGENTE STONE” (“HEART OF
STONE”), 2023, Estados Unidos, 2h02m, em cartaz na Netflix, direção
de Tom Harper, seguindo roteiro assinado por Greg Rucka e Allison Schroeder. A bela
atriz israelense Gal Gadot tomou gosto pelos filmes de ação, ganhando mais um
papel de heroína depois de ser destaque nos dois filmes como “Mulher-Maravilha” e no ótimo
“Alerta Vermelho”. Neste “Agente Stone”, Gadot é Rachel Stone, agente especial
da organização internacional de espionagem intitulada “A Carta”. Na história,
ela recebe a missão de se infiltrar numa equipe do MI6 (serviço secreto do
Reino Unido) para tentar impedir um hacker de roubar uma arma de inteligência
artificial chamada “O Coração”. O roteiro é uma bagunça generalizada, repleta
de reviravoltas incoerentes e situações absurdas. Demora para a gente entender
o que está acontecendo, ou, pior, a gente pensa que está entendendo. Além do
enredo fantasioso demais, o que se destaca como o ponto mais negativo do filme é
a abundância de efeitos especiais, muitos deles criados para orientar as ações
de Stone por intermédio de um gênio da informática pertencente à equipe da
agência secreta. Algumas cenas de ação até que são muito bem realizadas, como a sequência de perseguição pelas ruas de Lisboa. O resultado final, porém, não merece elogios,
conforme comprovado pela própria crítica especializada, que também não gostou. Além de
Gadot, estão no elenco Jamie Dormer (“50 Tons de Cinza”), Alia Bhatt (“A Espiã”),
Mattias Schweighöfer, Jing Lusi e Sophie Okonedo. Outro destaque negativo fica
por conta da rápida e constrangedora aparição da atriz Glenn Close em um papel
sem qualquer importância e com uma maquiagem de bruxa. Muito pouca coisa,
portanto, convence e motiva uma recomendação entusiasmada. Vale apenas para uma
sessão da tarde com o dia chuvoso.