sexta-feira, 21 de outubro de 2016
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
“DOCE VENENO” (“Un Moment D’Égarement”), 2015, França,
direção de Jean-François Richet, que também escreveu o roteiro em parceria com
Lisa Azuelos. Trata-se de uma comédia, refilmagem de outro filme francês com o
mesmo título, de 1977, dirigido por Claude Berri. Dois amigos de longa data,
Antoine (François Cluzet) e Laurent (Vincent Cassel), resolvem sair de Paris e
passar uns dias na paradisíaca ilha de Córsega, levando suas respectivas
filhas, Louana (Lola Le Lann) e Marie (Alice Isaaz), ambas na faixa dos 17 anos. Eles se hospedam
na antiga casa de Antoine, na qual ele passou sua infância. Antoine, recém-separado,
é durão com a filha Louana, enquanto Laurent é mais liberal com Marie. Aliás, a maneira
como um e outro educa a filha é motivo de muita discussão. Mas o que ninguém
esperava acaba acontecendo: Louana se apaixona por Laurent e tenta seduzí-lo de
tudo o que é jeito. Esse assédio – e a fuga dele por Laurent – rende os
melhores momentos de humor do filme. Esconder o fato do seu melhor amigo e da
própria filha atormentará Laurent até o final. O enredo me fez lembrar uma
comédia norte-americana, de 2011, “A Filha do Meu Melhor Amigo”, onde uma
ninfeta (Leighton Meester) também se envolve com um quarentão. A versão
norte-americana é muito mais recatada. O filme francês tem até nu frontal e
cenas quentes de sexo – sem ser explícito. Portanto, tirem as crianças da sala e aproveitem para se divertir com essa boa comédia francesa.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
“RESSURREIÇÃO” (“Risen”), EUA,
2015, direção de Kevin Reynolds, conta um episódio bíblico pouco explorado pelo
cinema. A mando do governador romano Pôncio Pilatos (Peter Firth), o comandante
militar Clavius (Joseph Fiennes) recebe a missão de evitar uma revolta em
Jerusalém após a crucificação do Messias. Pouco depois, Pilatos convoca
novamente Clavius para investigar o desaparecimento do corpo de Yeshua (Jesus),
que havia sido confinado em uma gruta. Os rumores davam conta de que Jesus
havia ressuscitado, algo inconcebível para os incrédulos romanos e, politicamente, um desastre. Clavius
infiltra-se entre os apóstolos e discípulos, acompanhando sua peregrinação e
presenciando as três aparições de Jesus depois de ressuscitado. Clavius também
terá a oportunidade de testemunhar alguns milagres. Pela primeira vez no
cinema, que eu me lembre, Jesus não é interpretado por um ator branco, cabelos
longos e olhos claros. Aqui, ele é interpretado pelo ator neozelandês Cliff
Curtis, moreno de pele escura, quase um mulato, tipo indiano. O roteirista Paul
Aiello e o diretor Kevin Reynolds (“Robin Hood: O Princípe dos Ladrões” e “Tristão
& Isolda”), criaram um filme bastante interessante e esclarecedor. Para quem curte filmes bíblicos, trata-se de um ótimo programa.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
“ÁGUAS RASAS” (“The Shallows”), 2016,
EUA, direção do espanhol Jaume Collet-Serra, é um suspense de arrepiar. Para
colocar a cabeça em ordem depois da morte recente da mãe, o que a fez abandonar
a faculdade de medicina, a jovem Nancy (Blake Lively) resolve passar uns dias
surfando numa praia isolada do litoral mexicano. Tudo vai bem até um enorme
tubarão branco aparecer e atacar a moça, quase arrancando a sua perna esquerda.
Nancy passa o filme inteiro fugindo do feroz agressor, primeiro subindo numa
baleia morta, depois num recife de corais ― até a maré subir ― e por fim numa
boia de sinalização. Se a briga entre a bela surfista e o tubarão já vale o filme,
o espectador ainda vai aproveitar para curtir um cenário paradisíaco e deslumbrante,
onde se destaca um mar de azul transparente, valorizado por espetaculares
imagens aéreas e subaquáticas, acrescidas de ótimas sequências de surfe. O
clima de suspense predomina do começo ao fim, num ritmo bastante ágil, apesar
de ter apenas uma personagem em cena durante a maior parte dos 90 minutos de
filme, como já aconteceu em filmes como "127 Horas", com James Franco, "Até o Fim", com Robert Redford, e "Náufrago", com Tom Hanks. O diretor espanhol acerta mais uma vez, como já tinha conseguido em ótimos
filmes como “A Órfã”, “Sem Escalas” e “A Casa de Cera”. E a loiraça Blake
Lively, que ganhou destaque após ser a principal protagonista de “A Incrível
História de Adaline”, também dá conta do recado, comprovando ser uma ótima
atriz. Programão perfeito para uma sessão da tarde com pipoca.
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