
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
“A Última Gangue” (“Le Dernier Gang”),
de 2007, dirigido por Ariel Zeitoun, é um filme de ação francês que conta a
história real da “Gangue das Perucas”, que nos anos 80 praticou inúmeros
assaltos a bancos em Paris. O nome “Gangue das Perucas” é por causa dos
disfarces que utilizavam durante os roubos. O chefe da quadrilha era Simon
(Vincent Elbaz), que começou no crime nos anos 70, junto com alguns amigos, praticando
pequenos furtos no Bairro de Belleville. Quando foi preso, ele conheceu na
cadeia o marginal Casa (Sami Bouajila). Quando foram soltos, ambos resolvem
montar uma gangue para assaltar bancos. De 81 a 86, a quadrilha praticou
inúmeros assaltos e sempre conseguia despistar a polícia. O filme tem ainda o
romance de Simon com Julie (Clemence Poesy). Mesmo sabendo da vida de Simon,
ela continua apaixonada, o que configura um típico amor bandido. A caçada policial
é comandada por Milan (Gilles Lellouche). O filme é bem feito, conta com um
ótimo elenco, tem muita ação e alguns momentos de humor, comprovando que os franceses também sabem
fazer bons filmes policiais e de ação.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
“A Vida durante a Guerra” (“Life during Wartime”),
EUA, 2009, leva a assinatura do diretor Todd Solondz (“Felicidade”, “Bem-Vindo
à Casa de Bonecas”, “Palíndromos”). Trish Jordan (Allison Janney) é a mãe de
três filhos, um deles na universidade, cujo marido Bill (Clarán Hinds) está
preso por pedofilia. Para os menores, ela contou que o pai havia morrido. Enquanto
isso, sua irmã Joy (Shirley Henderson) convive e conversa com os fantasmas de
dois ex-namorados, enquanto a terceira irmã escreve roteiros para Hollywood. Timmy
(Dylan Riley Snyder), filho do meio de Trish, descobre que o pai está vivo e ainda por quê
foi preso. Timmy é o responsável pelos melhores diálogos do filme,
principalmente quando tenta entender os atos do pai pedófilo e o mundo em que
vive. Com tanta coisa acontecendo, parece que o filme é uma miscelânea, mas
não. Pelo contrário, o roteiro é muito bem elaborado (ganhou o Prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza em 2010),
os diálogos são inteligentes e o elenco é ótimo, com destaque para Allison
Janney, Shirley Henderson e Charlotte Rampling, sensacional como a mulher de
meia idade que seduz Bill num hotel. Quem não viu os outros filmes de Solondz,
principalmente “Felicidade”, pode estranhar o seu estilo. Ele gosta de chocar com as atitudes de seus personagens desequilibrados, mas de uma forma que deixa seus filmes muito interessantes.
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