quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

 

“SOM DA LIBERDADE” (“SOUND OF FREEDOM”), 2023, Estados Unidos, 2h11m, em cartaz no Prime Vídeo, direção do mexicano Alejandro Gómez Monteverde, que também assina o roteiro com a colaboração de Rod Barr. Considerado o filme mais polêmico do ano, principalmente em razão dos temas abordados – tráfico humano e pedofilia -, “Som da Liberdade” é baseado em fatos reais ocorridos em 2013 tendo como protagonista Tim Ballard, na época agente especial do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (HOMELAND). Segundo a história mostrada, Ballard teria sido o responsável pelo resgate de mais de uma centena de crianças sequestradas por uma rede colombiana de exploração sexual. Outra polêmica envolvendo o filme foi a denúncia feita pelos jornalistas investigativos do American Crime Journal, segundo a qual grande parte dos fatos relatados foi criada pela imaginação do diretor e do roteirista. Polêmicas à parte, o filme foi sucesso de bilheteria, porém é muito fraco como obra cinematográfica, mas poderoso como denúncia de um dos crimes mais hediondos da atualidade, a exploração do sexo infantil. Fazem parte do elenco Jim Caviezel (“A Paixão de Cristo”), Cristal Aparicio, Eduardo Verástegui, Bill Camp, Mira Sorvino, Gerardo Taracena e Yessica Perryman.           

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

 


“GAIOLA MENTAL” (“MINDCAGE”), 2022, Estados Unidos, 1h36m, em cartaz na Netflix, direção de Mauro Borrelli (“Invasão Alienígena”), que também assina o roteiro com Reggie Keyohara III. Suspense psicológico que conta a história de um serial killer que resolve assassinar prostitutas com requintes macabros. Os detetives Jake Doyle (Martin Lawrence) e Mary Kelly (Melissa Roxburgh, de “Manifest”), encarregados do caso, logo percebem que se trata de um imitador do famoso serial killer Arnaud Lefevre, “O Artista” (John Malkovich), preso há cinco anos pelo próprio policial Doyle e que agora está no corredor da morte prestes a ser executado. Como psicóloga formada, Mary Kelly tenta compreender a mente de Lefevre e, talvez dessa forma, chegar ao assassino atual. Este é um dos primeiros protagonistas sérios vividos pelo ator Martin Lawrence, mais acostumado a participar de comédias, algumas de sucesso, como “Os Bad Boys”. De qualquer forma, ele não faz feio ao interpretar o detetive que carrega dentro de si um grande segredo que será revelado no desfecho, numa reviravolta surpreendente. Também estão no elenco Robert Knepper, Jeremy Turner, Laura Shatkus e Neb Chupin. O filme não é nenhuma Brastemp, mas também não chega a ser um cooler de isopor. Vale para uma sessão da tarde com pipoca.     

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

 

“BABILÔNIA” (“BABYLON), 2022, Estados Unidos, 3h09m, em cartaz no Prime Vídeo, roteiro e direção do jovem cineasta Damien Chazelle (“La La Land: Cantando Estações”, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Diretor, e o sensacional “Whiplash: Em Busca da Perfeição”. Ou seja, um aval e tanto para “Babilônia”, mais uma maravilhosa homenagem à 7ª arte, o Cinema. Chazelle nos conduz a um mergulho profundo e alucinante nos bastidores dos grandes estúdios de cinema na segunda metade da década de 1920, época da transição do cinema mudo para o falado. Os principais personagens são a candidata a atriz Nellie Laroy (Margot Robbie), o imigrante mexicano Manny Torres (Diego Calva), que chega de mansinho a Hollywood e depois se transforma num grande produtor, e Jack Conrad (Brad Pitt), um astro do cinema mudo que começa a não ter mais sucesso depois do cinema falado. O elenco conta ainda com as participações de Jovan Adepo, Li Jun Li, Phoebe Tonkin, Samara Weaving, Tobey Maguire Olivia Wilde, Eric Roberts (irmão da Júlia), Lukas Haas, Katherine Waterston, Jewan Smart, Olivia Hamilton, Gaia Gerber e Spike Jonze. Convenhamos, um elenco de primeira, valorizando ainda mais esse grande filme. Destaque também para a direção de arte e fotografia de Linus Sandgren e a vibrante e saborosa trilha sonora de Justin Hurwitz, o mesmo de “La La Land”. Dos vários filmes que homenagearam o cinema, o meu preferido ainda é “Cinema Paradiso”, do italiano Giuseppe Tornatore, com um estilo mais romântico. “Babilônia” também é espetacular, mais pulsante, repleto de situações saborosas, dramáticas e cômicas na dose certa. “Babilônia” é simplesmente sensacional, embora alguns críticos profissionais tenham considerado o filme uma "caricatura exagerada de Hollywood". "Babilônia" conta com dois grandes trunfos; as espetaculares atuações da atriz australiana Margot Robbie, linda e talentosa, um show, e do ator Brad Pitt, agora mais amadurecido, que também rouba as cenas em que aparece. IMPERDÍVEL, assim mesmo, com maiúsculas.