“A MÃE” (“THE MOTHER”), 2023,
Estados Unidos, 1h55m, produção original e distribuição Netflix, direção da neozelandesa
Niki Caro (“O Zoológico de Varsóvia”, “Encantadora de Baleias”), seguindo
roteiro assinado por Misha Green, Andrea Berloff e Peter Craig. Não sei se foi
essa a intenção, mas o filme foi lançado em 12 de maio, antevéspera do Dia das
Mães. Intencional ou não, ficou com cara de homenagem, o que por si só é um
fato bastante positivo. Trata-se de um filme de ação, com a diva Jennifer Lopez
interpretando a tal mãe do título (seu personagem não tem nome). Ex-atiradora
de elite (sniper) do exército, ela se consagrou em missões no
Afeganistão. Ao abandonar o exército, ela se envolveu com dois ex-colegas de
farda, Hector Alvarez (Gael Garcia Bernal) e Adrian Lovell (Joseph Fiennes), no
contrabando de armas. Ela era uma assassina de aluguel que matava a mando dos
dois parceiros, um dos quais a engravidaria. Depois de um tempo, ao descobrir
que Alvarez e Adrian também faziam contrabando de pessoas, ela resolve fazer
uma delação entregando os parceiros para o FBI e é colocada no programa de
proteção a testemunhas, indo morar no Alasca. A história dá um salto de 12
anos, quando ela é informada de que a filha Zoe (Lucy Paez) havia sido
sequestrada. Daí para a frente, a mãe enfurecida parte para a briga, sabendo
que os responsáveis são seus dois ex-parceiros. As cenas de ação são muito bem
feitas e Jennifer Lopez mostra que, aos 54 anos, ainda está em grande forma
física. E continua bonita. Trocando em miúdos, “A Mãe” é um ótimo programa para
uma sessão da tarde com pipoca.