sexta-feira, 17 de junho de 2016
quinta-feira, 16 de junho de 2016
“CINCO GRAÇAS” (“Mustang”), 2015, marca
a estreia em longas da diretora Deniz Gamze Ergüven. Embora a diretora, equipe
técnica e todo o elenco sejam turcos, trata-se de uma produção francesa. Aliás,
disputou o Oscar 2016 de Melhor Filme Estrangeiro como candidato oficial da
França. É um belo drama que tem como pano de fundo a condição feminina sob as
rígidas regras e preceitos da religião islâmica. O cenário é um vilarejo na
Turquia, a 1.000 km de Istambul. Toda a história é centrada em cinco irmãs
adolescentes que, no último dia de aula antes das férias, vão à praia com seus
colegas. Tomam banho de mar e brincam com os meninos. Tudo na maior inocência.
Só que no vilarejo corre a história de que elas estavam se esfregando nos
meninos. O pai delas, um islâmico ultraconservador, resolve então trancafíá-las
em casa, colocando grades e cadeados em todas as portas. A prisão não é
suficiente. Ele quer casá-las como manda a tradição: casamentos arranjados.
Assim consegue com uma, com duas e com três. As duas mais novas se revoltam e
resolvem planejar uma fuga para Istambul. O filme é ótimo, o elenco feminino é
excelente e a história tem todos os ingredientes para agradar a qualquer
público.
terça-feira, 14 de junho de 2016

segunda-feira, 13 de junho de 2016

domingo, 12 de junho de 2016
“MINHA QUERIDA DAMA” (“MY OLD LADY”), 2014,
EUA/França, roteiro e direção de Israel Horovitz. Não sei por que, mas o filme
chegou por aqui com mais uma tradução: “Uma
Senhora Herança”. A divulgação do filme, aliás, o trata como comédia,
mas na verdade é um drama. Tem alguns momentos de humor, mas só no começo. Baseada
na peça de teatro “My Old Lady”, escrita pelo próprio Horovitz e encenada com
sucesso na Broadway, a história é centrada em Mathias Gold (Kevin Kline), um nova-iorquino
fracassado afundado em dívidas. Para tentar sair do buraco, ele resolve vender
uma casa em Paris que seu pai havia deixado de herança. Ele viaja para a
capital francesa, gastando o que lhe restava de grana, mas, ao chegar, tem a
surpresa de encontrar morando na casa a idosa Mathilde (Maggie Smith) e sua
filha Chloé (Kristin Scott Thomas). Por causa de uma antiga lei francesa
intitulada “Viager”, Mathias não pode vender a casa enquanto Mathilde estiver
viva. Ao mesmo tempo em que busca soluções judiciais para conseguir vender a
propriedade e resolver seus problemas financeiros, Mathias faz amizade com a
mãe e a filha, culminando com revelações surpreendentes sobre o passado do antigo
proprietário da casa, ou seja, seu pai. A adaptação para a tela ficou teatral
demais, o que acabou comprometendo o resultado final. Pode ter funcionado no
palco, mas na telinha ficou devendo. Mesmo tendo no elenco a tríade Kevin
Kline, Kristin Scott Thomas e Maggie Smith, artistas consagrados e da mais alta
qualidade, não há motivos para uma recomendação entusiasmada.
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