“O
ÚLTIMO RESGATE” (“WE GO IN AT DAWN”), 2020, Inglaterra, disponível na plataforma
Amazon Prime, 1h25m, roteiro e direção de Ben Mole. Quem vê a foto de
divulgação (ao lado) pensa que vem aí mais um filme de guerra recheado de
tiros, tanques, trincheiras, aviões, artilharia pesada e exércitos se enfrentando no front.
Propaganda enganosa. O filme é claramente de baixo orçamento, certamente feito
para a TV, com um elenco de atores desconhecidos – pelo menos para nós. Tal
qual “Atrás da Linha: Fuga para Dunkirk”, do mesmo diretor e comentado recentemente neste blog, este drama de
guerra ambientado durante a Segunda Guerra Mundial é muito fraco, com inúmeras
falhas de continuidade – exemplo: combatente da resistência francesa aparece
com uma arma na mão e na mesma cena aparece com outra, como num passe de
mágica, e tantas outras falhas bem perceptíveis. Bem, vamos à sinopse. Estamos
em 1944, pouco antes do Dia D, quando as forças aliadas invadem a Normandia e
afugentam o exército alemão, dando um grande passo para o final do conflito. Victor
Lawrence (Christos Lawton), oficial inglês de alta patente, é capturado pelos
alemães em solo francês e enclausurado numa prisão de segurança máxima. Com
receio de que ele seja torturado e entregue os planos do Dia D, o governo
inglês envia à França John Seabourne (Kelvin Fletcher), oficial das forças especiais,
para tentar resgatar o prisioneiro. Para essa missão, Seabourne contará com a ajuda
de uma combatente da resistência francesa, Ellie (Audrey L’Ebrellec), cujo
irmão também é prisioneiro dos alemães. A missão é quase impossível, mas sabe
como é o cinema. Quem gosta de filmes de guerra certamente vai se decepcionar,
principalmente com a falta de ação e com o roteiro de extrema pobreza. Ainda
bem que só dura 1h25m e, mesmo assim, dá para lamentar esse tempo perdido.