
sábado, 5 de setembro de 2015

quarta-feira, 2 de setembro de 2015
“CLEAN” é uma produção francesa de 2004
dirigida por Olivier Assayas, que também escreveu o roteiro. A história é
centrada no drama de Emily Wang (Maggie Cheung), integrante da banda de rock do namorado, Lee
Hauser (James Johnston). O grupo fez sucesso numa época, mas agora está em
franca decadência. Emily e Lee são viciados em heroína. Um dia, Lee tem uma
overdose e morre. Maggie é acusada de ter comprado e fornecido a droga e acaba
presa por seis meses. Quando sai da cadeia, ela pretende mudar de vida, arrumar
um emprego e se livrar das drogas, principalmente porque quer ter o filho, Jay,
de volta. O garoto, desde que nasceu, é criado pelos avós em Vancouver
(Canadá). Para recuperar a guarda do filho, Emily tenta se aproximar do Albrecht
Hauser (Nick Nolte), avô de Jay. Ao mesmo tempo, ela persegue o sonho de voltar
ao mundo artístico como cantora e compositora. Enfim, dar a volta por cima. O
filme é muito bom, mas o melhor mesmo é a espetacular interpretação da atriz
chinesa Maggie Cheung, que pelo papel de Emily ganhou o prêmio de Melhor Atriz
no Festival de Cannes/2004, onde o filme teve sua estreia. Aproveito para
recomendar outros dois ótimos filmes do diretor francês Olivier Assayas, “Depois
de Maio” - uma pequena obra-prima - e “Acima das Nuvens”.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
“LUGARES ESCUROS” (“DARK PLACES”), 2014, França
(mas falado em inglês), é um drama pra lá de pesado, tenso ao extremo, sombrio e
angustiante. Assassinatos de crianças, satanismo, personagens com mentes
doentias etc. Enfim, um filme bastante desagradável. A história é baseada no
livro “Dark Places”, de Jillian Flynn, a mesma autora de “Garota Exemplar”.
Libby Day (Charlize Theron) vive há anos com o trauma do assassinato de sua mãe
e de suas irmãs. Ben, o irmão mais velho, é acusado e preso. Muitos anos
depois, quando se envolve com uma sociedade secreta especializada em investigar
crimes não resolvidos, Libby é influenciada a pensar que o seu irmão talvez não
seja o assassino e passa a rever toda a história. A partir daí, o filme entra
naquela fase de reviravoltas e a verdade finalmente vem à tona. O roteiro e a
direção do diretor francês Gilles Paquet-Brenner não economizam no suspense e
no clima tétrico. Além de Charlize, estão no elenco Chloë Grace Moretz, Tye
Sheridan, Christina Hendricks, Nicholas Hoult e Corey Stoll, só para citar os
mais conhecidos. A personagem de Charlize é masculinizada demais, cabelos bem curtos
e sempre de calça jeans, camiseta e boné, muito longe do charme de outros
papeis.
“A ESPIÃ QUE SABIA DE MENOS” (“Spy”), 2014, é
uma comédia que traz, desta vez como protagonista principal, a gorducha Melissa
McCarthy, a comediante do momento depois de fazer o maior sucesso em “Missão
Madrinha de Casamento”. Ela é Susan Cooper, uma competente analista de base da
CIA, encarregada de monitorar, via satélite, a ação dos agentes em lugares
remotos. Um desses agentes é Bradley Fine (Jude Law), por quem Susan é apaixonada.
Ele, porém, morre numa missão na Europa, tentando desvendar quem está por trás
da venda de uma ogiva nuclear. Como é desconhecida no mundo dos espiões, Susan é
enviada para se infiltrar na organização criminosa chefiada pela poderosa Raina
Boyanov (Rose Byrne), justamente a assassina de Bradley. Na missão, ela receberá
a ajuda do atrapalhado agente Rick Ford (Jason Statham). A trama se desenrola
em cenários como Roma, Paris e Budapest, o que dá um charme todo especial ao
filme, cujo roteiro e direção ficaram a cargo de Paul Feig, (que dirigiu
Melissa também em “Missão Madrinha de Casamento” e “As Bem-Armadas”). A
abertura do filme é ótima, uma paródia dos filmes de James Bond, com uma cena repleta
de ação, perseguição e tiros. A apresentação dos créditos também segue o estilo
dos filmes do famoso espião inglês, incluindo a trilha sonora. O filme é uma
grande bobagem, mas diverte muito e deve ser encarado como um ótimo entretenimento.
domingo, 30 de agosto de 2015

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