
quarta-feira, 15 de maio de 2019

terça-feira, 14 de maio de 2019
“A
MELODIA” (“La Mélodie”), 2017, França, 1h42m, direção de Rachid Hami,
que também assina o roteiro em conjunto com Guy Laurent e Valerie Zenatti. É o
segundo longa-metragem dirigido por Hami (o primeiro foi “Choisir D’Aimer, de
2008). Vamos à história de “A Melodia”. O violinista profissional Simon Daoud
(Kad Merad), integrante de um conceituado quarteto clássico de câmara, aceita o
desafio de ensinar crianças de uma escola municipal a tocar violino. Os alunos
são todos filhos de imigrantes, a maioria pobres – o diretor Rachid Hami é argelino.
Aos poucos, Daoud consegue “domar” os mais revoltados, e até descobrir, entre
eles, um talento nato. Trata-se de Arnold (Alfred Renely), que cai nas graças
do professor por sua dedicação nos estudos de violino – para não incomodar os
vizinhos, ele treina no telhado do prédio onde mora. O objetivo ousado do treinamento
de Daoud é levar os seus alunos para tocar no concerto de final de ano com a
Filarmônica de Paris. O filme foi inspirado no Projeto Démos, iniciativa
patrocinada pela Filarmônica de Paris. Todos os alunos do filme, na faixa entre
12 e 13 anos, são atores amadores e foram selecionados em escolas municipais parisienses.
O filme nos reserva momentos de grande sensibilidade e comoventes. Já me
emocionei numa das cenas iniciais, quando o professor Daoud toca para seus
alunos o Concerto para Violino de Tchaikovsky, uma das peças mais bonitas da
música clássica e trilha sonora do maravilhoso filme “Le Concert”, de 2009. “A
Melodia” é um filme indicado para quem gosta de música clássica e se emociona
com a participação de crianças. E também para o público em geral, pois é bastante emocionante.
domingo, 12 de maio de 2019
“BOY
ERASED: UMA VERDADE ANULADA” (“Boy Erased”), 2018, EUA,
1h55m, segundo longa-metragem escrito e dirigido pelo ator, roteirista e
diretor australiano Joel Edgerton. Trata-se de um drama espinhoso e polêmico: a
cura gay. A história é baseada no livro autobiográfico de Garrard Conley, que
na juventude foi encaminhado pelo pai, um pastor da Igreja Batista, para uma
organização intitulada “Amor em Ação”, cujo principal objetivo era converter jovens
que tivessem tendências homossexuais. No filme, o jovem chama-se Jared Eamons
(Lucas Hedges), seu pai é o pastor Marshal Eamons (Russell Crown, enorme de
gordo) e a mãe é Nancy Eamons (a ainda bela e excelente atriz Nicole Kidman). O
líder da organização “Amor em Ação” é Victor Sykes (Edgerton). Juntamente com
outros jovens, Jared é submetido a uma espécie de lavagem cerebral, com
intimidação psicológica e religiosa. Poucos aguentam a pressão. Claro que o tema
é bastante polêmico e seu lançamento nos cinemas dos Estados Unidos, no final de
2018, após estrear no Festival de Toronto, em setembro de 2018, foi um
verdadeiro fracasso de bilheteria. Talvez por isso o filme teve seu lançamento cancelado
nos cinemas daqui (estava previsto para o dia 31 de janeiro de 2019). Segundo a
Universal Pictures, por “motivos comerciais”. Chegou apenas em abril, mas em
DVD. Deixando de lado toda essa polêmica, é um filme interessante de assistir.
Recomendo.

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