“O
12º HOMEM” (“DEN 12, MANN”), 2017, Noruega, 135 minutos,
direção de Harald Zwart, com roteiro escrito por Petter Skavlan, baseado no
livro “Defiant Courage: A Wwii Epic of Escape and Endurance”, de Astrit K.
Scott e Tore Haug. Os fatos são verídicos e contam a história incrível de Jan
Baalsrud (1917-1988), considerado o maior herói norueguês da Segunda Guerra
Mundial. Com a ocupação da Noruega pelas tropas nazistas de Hitler, Jan
Baalsrud (Thomas Gullestad) entrou para a resistência e, em companhia de outros
noruegueses, foi treinado militarmente na Inglaterra. Em 1943, ele e mais onze
homens saíram de Shetland (Escócia) num barco de pesca carregado com mais de 7
toneladas de explosivos, e atravessaram o Mar do Norte até chegar ao litoral da
Noruega. A missão do grupo era destruir instalações militares alemãs no país
ocupado. Os alemães, porém, interceptaram a embarcação e abriram fogo. Jan e
seus homens explodiram o barco e nadaram até a praia. Onze homens do grupo
foram presos. Só escapou Jan, “O 12º Homem”. O filme prioriza a fuga de Jan e
os esforços dos nazistas para capturá-lo. A prisão de Jan era uma questão de
honra para o oficial nazista Kurt Stage (o ator escocês Jonathan Rhys), mesmo porque o norueguês tinha informações importantes para fornecer aos ingleses. Em meio
à neve e ao rigoroso inverno norueguês, Jan enfrentou, durante dois meses, muita fome,
sede e frio, arrancou ele mesmo nove dedos do pé gangrenados e ainda sofreu de
cegueira. Só sobreviveu porque recebeu ajuda de alguns moradores locais. Uma história de grande coragem, sacrifício e heroísmo. Só por isso o
filme já vale a pena. Mas tem mais. Ótimo elenco, paisagens deslumbrantes e
suspense do começo ao fim. Imperdível!
Nenhum comentário:
Postar um comentário