“RIVER RUNS RED” (como
ainda não foi exibido por aqui, não ganhou nenhuma tradução; o título, na
tradução literal, ficaria “Rio Corre Vermelho”), 2018, EUA, 1h34m, roteiro e
direção de Wes Miller. O juiz de Direito Charles Coleman (Taye Diggs) é surpreendido
com uma notícia nada agradável. Seu filho foi assassinado por dois policiais,
Von (Luke Hemsworth) e Rory (Gianni Capaldi). Segundo o relatório oficial, ele
teria reagido à abordagem dos policiais. Logo de cara, nos é apresentada a cena
do crime, “preparada” pelos assassinos: uma arma na mão do garoto. Inconformado
e crente que tudo não passou de uma armação, o juiz Coleman tenta convencer as
autoridades municipais de que seu filho não portava arma nenhuma e que foi assassinado
friamente. Como não houve uma resposta satisfatória à sua indignação, o juiz resolve então investigar o caso pessoalmente, até descobrir uma
evidência amplamente favorável à inocência do seu filho. Ou seja, a arma “plantada”
já havia sido utilizada pelos policiais em outro assassinato semelhante, desta vez o do filho de Javier (George Lopez), um imigrante dono de uma oficina mecânica.
Como não há uma resposta concreta da polícia, os dois pais resolvem fazer
justiça com as próprias mãos. Destaque negativo foi constatar no elenco a
figura do ator John Cusack numa ponta – na verdade, uma pontinha – pra lá de
constrangedora. Cusack, de 52 anos, que foi protagonista de ótimos filmes, como
“Alta Fidelidade” e “Matador em Conflito”, entre tantos outros, não merecia um
final de carreira tão triste e frustrante. Pior é que nos materiais de divulgação
seu nome aparece com destaque, o que pode configurar propaganda enganosa. O filme
é fraco e certamente não será exibido por aqui no circuito comercial. De
repente, aparece numa sessão da tarde qualquer. Se aparecer mesmo, pode
dispensar.
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