“O PAI QUE MOVE MONTANHAS” (“TATA
MUTA MUNTII” ou, como foi lançado nos países de língua
inglesa, “THE FATHER WHO MOVES MOUNTAINS”), 2021, coprodução
Romênia/Suécia, em cartaz na Netflix, roteiro e direção de Daniel Sandu. Quando
soube que seu filho estava desaparecido nas montanhas Bucegi, região central da
Romênia, Mircea (Adrian Titieni) fará tudo e mais um pouco para encontrá-lo,
nem que para isso seja obrigado a vender todo o seu patrimônio. Seu filho e a
namorada sumiram há vários dias e, diante do frio intenso de inverno, é quase
certo que estejam mortos. Mircea não desiste, é um exemplo de obstinação, persistência e obsessão desmedida e
persistência, alegando que, mesmo estando morto, ele quer encontrar o corpo do
filho de qualquer maneira. Como oficial da reserva, Mircea recruta agentes da inteligência para
ajudar nas buscas, utilizando para isso dos mais modernos equipamentos. Mircea
é um homem acostumado a comandar e se mostra inúmeras vezes com uma arrogância
irritante. Além desse trabalho todo, Mircea é obrigado a administrar os ataques
histéricos da ex-mulher, mãe do garoto, e tentar conter os pedidos da atual
esposa, que está grávida, para que abandone as buscas. Além do bom elenco, há
que se destacar os cenários deslumbrantes em que a história se desenvolve. É mais um bom drama
do cinema romeno, mas nada tão especial que mereça uma indicação entusiasmada.
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