“O PACIENTE PERDIDO” (“LE
PATIENT”), 2022, França, produção original e distribuição Netflix,
1h32m, direção de Christophe Charrier, que também assina o roteiro com Elodie Namer,
adaptado do livro homônimo escrito por Timothé Le Boucher. Trata-se de um
suspense psicológico que começa com uma cena trágica: dentro de uma casa, três mortos a tiros, um
sobrevivente esfaqueado e uma moça desaparecida. As vítimas fatais são da família
Grimaud, Beth (Audrey Dana), seu marido Marc (Stéphane Rideu) e o sobrinho
Dylan (Matthieu Lucci). O sobrevivente é o filho do casal, um jovem de 19 anos,
Thomas (Txomin Vergez), e a moça desaparecida é sua irmã Laura (Rebecca
Williams). A polícia não sabe o que exatamente aconteceu na casa e a única
pessoa capaz de decifrar o mistério é justamente Thomas, só que ele está em
coma há três anos. Quando acorda, ele começa a participar de sessões especiais
com a psicóloga Anna Kieffer (Clotilde Hesme), que tentará avivar as memórias fragmentadas
do rapaz, a princípio desconexas. A partir daí, o filme ingressa num labirinto
mental complexo e angustiante, com as lembranças de Thomas em cenas de
flashbacks. O desfecho revela uma surpreendente reviravolta, valorizando ainda
mais o suspense. Aviso: é um filme altamente depressivo, à beira do desagradável,
mas tem o seu valor como cinema.
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