“POR
TRÁS DA INOCÊNCIA” (“DEADLY ILLUSIONS”), 2020, Estados Unidos, 1h54m, roteiro e direção
de Anna Elizabeth James. Trata-se de um suspense psicológico com altas doses de erotismo. Mary
Morrison (Kristin Davis, da série “Sex and the City”) é uma consagrada
escritora que passa por uma fase de bloqueio criativo. Apesar da pressão de
seus editores, ela não escreve um livro há anos. Nem mesmo a oferta de um
adiantamento de dois milhões de dólares por um novo romance é capaz de motivá-la.
Até que um dia seu marido Tom Morrison (Dermot Mulroney) confessa ter perdido
grande parte das economias da família em um negócio mal sucedido na compra de
ações. Dessa forma, Mary volta atrás e aceita a oferta dos seus editores. Para
iniciar o trabalho, ela começa a procurar uma babá para seus filhos gêmeos. É
aí que entra na história a jovem Grace (Greer Grammer), um doce de pessoa que
logo cai nas graças da família. Aos poucos, porém, ela vai revelando um outro
lado de sua personalidade, partindo para a sedução não só da patroa como também
do patrão. Dá para imaginar um desfecho trágico, o que realmente acontece. “Por
Trás da Inocência” é um filme de muitos defeitos. Algumas sequências, por
exemplo, misturam realidade e ficção, confundindo a compreensão do espectador,
além de cenas constrangedoras que ofendem nossa inteligência. As cenas do
desfecho, então, beiram o ridículo. Para atestar sua má qualidade, basta dizer
que o filme recebeu apenas 17% de aprovação do site Rotten Tomatoes,
especializado em comentar os lançamentos mais recentes do cinema. Este é,
certamente, um dos piores filmes à disposição na plataforma Netflix.
Nenhum comentário:
Postar um comentário