quinta-feira, 1 de abril de 2021

 

“JOGO PERIGOSO” (“GERALD’S GAME”), 2017, Estados Unidos, 1h43m, disponível na plataforma Netflix, direção de Mike Flanagan, que também assina o roteiro com a colaboração de Jeff Howard. Na verdade, eles adaptaram a história do livro homônimo escrito em 1992 por Stephen King. Na época em que Flanagan demonstrou interesse em adaptar o livro para o cinema, todo mundo achou que seria uma tarefa bastante ousada, quase impossível. Especialista em filmes de terror, como “Ouija: Origem do Mal”, “O Espelho” e “O Jogo da Morte”, entre tantos outros, Flanagan topou o desafio. Vamos à história. Jessie e Gerald Burlingame (Carla Gugino e Bruce Greenwood) estão na meia idade e em crise conjugal. Para tentar salvar o casamento, Gerald leva a esposa para passar alguns dias numa cabana no meio de uma floresta. Chegando lá, ele tem a infeliz ideia de algemar Jessie e prender seus braços nos suportes da cama. Logo depois ele toma a famosa pílula azul. No auge do entusiasmo, porém, ele morre fulminado por um infarto. Começa então o martírio de Jessie, presa na cama e sem poder chamar socorro. Sua única companhia é um enorme e ameaçador pastor alemão com cara de mau, que começa a comer uns pedaços do falecido. Conforme as horas vão passando, o estresse da situação começa a provocar delírios e alucinações em Jessie. O fantasma do marido surge para discutir o casamento, o que gera diálogos intermináveis. Jessie também se imagina fora das algemas, discutindo com ela própria sobre os traumas de infância causados pelo pai pedófilo (Henry Thomas). O filme contém algumas cenas boas de suspense, mas nada além disso. Não li o livro de Stephen King, mas deve ser bem melhor que o filme.          

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