“SPIDERHEAD”, 2022,
Estados Unidos, 1h47m, disponível na plataforma Netflix, direção de Joseph
Kosinski (“Top Gun: Maverick”). O roteiro, assinado por Paul Wernick e Rhett
Reese, foi inspirado no conto “Escape from Spiderhead”, escrito por George
Saunders e publicado em 2010 na Revista The New Yorker. Confesso que logo me
invoquei com o título, que na tradução literal fica “Cabeça de Aranha”. Em todo
caso, segui adiante e tive a oportunidade de assistir a um filme de ficção científica muito interessante, com bastante suspense e cenas de muito impacto. O filme
é ambientado em uma penitenciária futurista instalada em uma ilha distante do
continente. Nela, detentos voluntários recrutados em prisões normais – atraídos
pela diminuição de suas penas – concordam em participar de um projeto
inovador com drogas que estimulam as emoções e sentimentos. Através de um
dispositivo instalado no fim da coluna vertebral, os detentos – ou as cobaias –
são levados a sentir pânico, medo, fome, desejo sexual, alegria e a se tornar
violentos. Quem comanda o espetáculo é o cientista Steve Abnesti (Chris
Hemsworth), ao lado do seu assistente Mark (Mark Paguio). Entre os detentos
submetidos aos testes estão Jeff (Miles Teller), Lizzy (Jurnee Smollett), Heather
(Tess Halbrich), Rogan (Nathan Jones) e Sarah (Angie Milliken). Embora o ator grandalhão
Chris Hemsworth, o “Thor” não combine fisicamente com um cientista, sua atuação
é ótima, assumindo às vezes uma postura sádica e outras como um cientista que
pretende colaborar com a humanidade. Outra boa atuação é a de Miles Teller,
conhecido pela série “Divergente” e pelos filmes “Quarteto Fantástico” e “Whiplash”.
Como escrevi no início, “Spiderhead” é um filme de ficção bastante interessante
e vale ser conferido.
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