domingo, 29 de abril de 2018


De vez em quando faz bem para o cérebro assistir a uma comédia boba, sem compromisso com os neurônios do espectador. Com esse objetivo, escolhi assistir à produção espanhola “ABRACADABRA”, 2017, escrita e dirigida por Pablo Berger, mesmo diretor do ótimo “Blancanieves” e “Torremolinos”. Também me motivou a presença da diva espanhola Maribel Verdú, uma bela e excelente atriz. A história é fantasiosa, abordando o sobrenatural, tudo levado no maior bom humor. Carmen (Verdú) é uma dona de casa dedicada à família e, principalmente, ao marido Carlos (Antonio de La Torre). Um dia, porém, ela percebe que Carlos começa a ter atitudes estranhas. Depois de muito observar o comportamento de Carlos, Carmen chega a uma terrível conclusão: seu marido foi possuído por algum espírito maligno. Ao lado do cunhado maluco e de um charlatão, Carmen vai tentar descobrir a identidade do tal espírito e, assim, fazer o marido voltar ao normal. Esse contexto dá margem a situações bastante engraçadas. Mas no quarto final a comédia perde o ritmo e se transforma num dramalhão mexicano, aliás, espanhol. Mesmo com alguns defeitos, o filme foi indicado em várias categorias no Prêmio Goya (o Oscar espanhol). Resumo da ópera: uma grande bobagem, mas muito divertida.        

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