De vez em quando faz bem para o cérebro
assistir a uma comédia boba, sem compromisso com os neurônios do espectador. Com
esse objetivo, escolhi assistir à produção espanhola “ABRACADABRA”, 2017, escrita e dirigida por Pablo Berger, mesmo
diretor do ótimo “Blancanieves” e “Torremolinos”. Também me motivou a presença
da diva espanhola Maribel Verdú, uma bela e excelente atriz. A história é
fantasiosa, abordando o sobrenatural, tudo levado no maior bom humor. Carmen (Verdú)
é uma dona de casa dedicada à família e, principalmente, ao marido Carlos
(Antonio de La Torre). Um dia, porém, ela percebe que Carlos começa a ter
atitudes estranhas. Depois de muito observar o comportamento de Carlos, Carmen
chega a uma terrível conclusão: seu marido foi possuído por algum espírito
maligno. Ao lado do cunhado maluco e de um charlatão, Carmen vai tentar
descobrir a identidade do tal espírito e, assim, fazer o marido voltar ao normal. Esse
contexto dá margem a situações bastante engraçadas. Mas no quarto final a
comédia perde o ritmo e se transforma num dramalhão mexicano, aliás, espanhol.
Mesmo com alguns defeitos, o filme foi indicado em várias categorias no Prêmio
Goya (o Oscar espanhol). Resumo da ópera: uma grande bobagem, mas muito
divertida.
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