“A
FILHA” (“The Daughter”),
2015, Austrália, estreia do ator suíço Simon Stone como roteirista e diretor.
Para escrever a história, ele se baseou na peça “O Pato Selvagem”, escrita pelo
dramaturgo norueguês Henrik Ibsen em 1884. Não conheço a peça de Ibsen para
poder analisar melhor sua adaptação para o cinema, mas não deve ter sido uma
tarefa muito fácil, tendo em vista a forte carga emocional e dramática que
envolve os personagens do começo ao final do filme. Talvez por isso mesmo,
Stone escalou um excelente elenco: Paul Schneider, Geoffry Rush, Miranda Otto,
Ewen Leslie, Anna Torv, Odessa Young e Sam Neil. Mas vamos à história: ao
retornar à cidade natal para o casamento do pai (Rush) com uma ex-empregada da
casa (Anna Torv), Cristian (Schneider) é surpreendido com o fora dado por
telefone pela sua noiva. Ele entra em depressão e acaba se encrencando com o pai,
um homem prepotente que não admite ser contrariado. A situação acaba piorando,
e muito, depois que Cristian descobre um antigo segredo envolvendo o próprio
pai e Charlotte (Miranda Otto), esposa do amigo Oliver. As verdades lançadas no
ventilador atingirão todo mundo, principalmente a jovem Hedvig (Odessa), filha
de Charlotte e Oliver. É drama que não acaba mais. Achei que a interpretação à
beira da histeria acabou constrangendo alguns atores. Vejam e comprovem.
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