terça-feira, 2 de março de 2021

 

“CRAZY TRIPS – BUDAPESTE” (“BUDAPEST”), 2018, França, 1h42m, disponível na plataforma Netflix, direção de Xavier Gens, seguindo roteiro escrito por Simon Moutaïrou e Manu Payet. Trata-se de uma comédia com doses maciças de besteirol e politicamente incorreta. Vincent (Manu Payet, um dos roteiristas) e Arnaud (Jonathan Cohen) são amigos de longa data, moram em Paris com suas esposas e vivem num padrão de vida elevado graças aos seus salários de altos executivos em suas respectivas empresas. Cansados da rotina dos escritórios, e depois de ouvirem o relato de uma prostituta húngara de 69 anos numa espelunca, eles têm uma ideia se não maluca, pelo menos muito arriscada e inusitada. Ou seja, criar uma agência de turismo para promover festas de despedida de solteiros em Budapeste. Segundo a dica da prostituta, lá na Hungria a mão de obra é muito barata e há uma quantidade enorme de mulheres, muito maior do que a população masculina. Ainda segundo ela, a libertinagem corre solta em Budapeste, com lugares especialmente dedicados à diversão masculina. Antes de tomarem qualquer decisão, Vincent e Arnaud viajam para Budapeste e contratam um guia maluco para orientá-los e levá-los até as tais atrações. Depois dessa primeira experiência, os dois amigos voltam a Paris com a certeza de que o negócio tem tudo para dar certo. Para desespero de suas esposas, eles pedem demissão de seus empregos e iniciam o processo para a criação da empresa de turismo, cujo slogan é “Um Final de Semana de Solteiro em Budapeste”. A promoção inclui recepção e transporte com limusine e hospedagem em hotel três estrelas, além das atrações especiais: passeio em tanque de guerra, praticar tiro com armas de pesado calibre e bares de luxo com direito a lindas garotas de programa e, se quiserem, drogas à vontade. O primeiro grupo é um desastre, causando um prejuízo enorme aos dois novos empresários. Mas os pedidos aumentam cada vez mais e o negócio deslancha. Muitas confusões acontecem pelo caminho, lembrando as comédias besteirol do tipo “Se Beber Não Case”, ou seja, sem compromisso nenhum com o intelecto, o que proporciona um merecido descanso para os neurônios. Resumindo, mesmo que o humor seja tão escrachado, o filme diverte. Lembrete final: "Crazy Trips - Budapeste" foi inspirado numa agência de turismo de Paris que promove esse tipo de programa.                              

 

              

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