terça-feira, 15 de setembro de 2020

 

“SANTANA” (“DIAS SANTANA”), 2015, Angola, 1h46m, roteiro e direção de Maradona Dias dos Santos e de Chris Roland, norte-americano radicado na África do Sul. Embora pouco conhecido por aqui, o cinema angolano é bastante prestigiado mundo afora, e este filme de ação acaba de chegar ao catálogo da Netflix, já alcançando o 4º lugar entre os 10 mais vistos. A história, baseada em fatos reais, começa com o assassinato de uma mãe grávida residente na periferia de Luanda, capital de Angola. Seu filho de 4 anos consegue fugir, mesmo ferido, e o bebê é salvo antes da mãe morrer. O filme dá um salto de 35 anos e os dois irmãos agora ocupam cargos importantes em Luanda. Bernado (Dalton Borralho) é general do exército e Dias (Paulo Americano) um agente da divisão de narcóticos da polícia. Depois de anos de investigações, eles descobrem a identidade do assassino da mãe, Ferreira (Rapulana Seiphemo), chefe de uma violenta gangue de traficantes. O roteiro se desenrola basicamente em torno do desejo de vingança dos irmãos. Chegar até Ferreira, porém, será uma façanha e tanto, pois o poderoso traficante anda cercado de um pequeno exército de seguranças. Muita violência, tiros, pancadaria e sangue jorrando, tudo o que pede um filme de ação, sem falar no time de atrizes mulatas do mais alto quilate. Totalmente falado em português de Portugal, “Santana” estreou no Festival de Cannes/2015, chegando agora à Netflix. Trata-se de uma boa oportunidade de conhecer um exemplar do cinema angolano. Vale a pena conferir só por curiosidade.  

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