“LEGADO
NOS OSSOS” (“LEGADO EM LOS HUESOS”), 2019, Espanha, 1h59m, segundo filme da
Trilogia Baztá, baseada na obra da escritora de romances policiais Dolores
Redondo – o primeiro foi “O Guardião Invisível”, já comentado neste blog, e o
terceiro é “Oferenda à Tempestade”. Os três foram dirigidos por Fernando
González Molina. Em “Legado nos Ossos”, o elenco é praticamente o mesmo do
primeiro filme, com exceção da entrada, entre outros, do ator argentino
Leonardo Sbaraglia e de um novo personagem, o filho recém-nascido da inspetora Amaia Salazar
(Marta Etura). Desta vez, a história envolve a investigação sobre os ossos de
crianças encontrados nos arredores de Elizondo, justamente a cidade natal de
Amaia, cenário dos três filmes. De novo, o caso misterioso é cercado pelo
sobrenatural, destacando lendas milenares, bruxarias e rituais macabros. Como no primeiro, este segundo
também envolve na história, a família de Amaia, principalmente suas irmãs e a
mãe, há anos internada num hospital psiquiátrico. Em “Legado nos Ossos”, o
diretor Molina mantém o mesmo padrão estético do primeiro filme, como cores
escuras, muitas cenas noturnas e uma chuva ininterrupta. Como suspense,
funciona a contento. E só. Para terminar, aviso quer o próximo filme a ser
comentado aqui será o último da trilogia, ou seja, “Oferenda à Tempestade”.
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