segunda-feira, 14 de setembro de 2020

 

“O GUARDIÃO INVISÍVEL” (“EL GUARDIÁN INVISIBLE”), 2017, Espanha, 2h09m, direção de Fernando González Molina e roteiro de Luiso Berdejo. Trata-se do primeiro filme da trilogia baseada na obra da escritora de romances policiais Dolores Redondo (as duas sequências são “Legado nos Ossos”, de 2019, e “Oferenda da Tempestade”, de 2020, que prometo assistir e comentar). “O Guardião Invisível” é centrado no trabalho da inspetora de polícia Amaia Salazar (Marta Etura) para desvendar os crimes praticados por um serial killer contra garotas na faixa dos 13 aos 16 anos. Para iniciar as investigações, Amaia é deslocada de sua delegacia em Pamplona para Elizondo, uma pequena cidade onde ela nasceu e ainda vivem suas irmãs Flora (Elvira Minguez) e Rosaura (Patrícia López Arnaiz). É nos arredores de Elizondo que são encontrados os corpos das adolescentes. Alguns amigos de infância e até membros de sua família aparecem na lista de suspeitos de Amaia, que, paralelamente às investigações, será obrigada a reviver traumas de sua infância ligados ao passado familiar. Até um ser mitológico que vive na floresta, segundo uma lenda local, pode estar envolvido nos assassinatos, embora os habitantes afirmem que ele é do bem – é nele que o título do filme se baseia. Muitas reviravoltas e um final surpreendente fazem deste suspense espanhol um ótimo programa. Os filmes dessa trilogia, todos disponíveis no catálogo Netflix, são dirigidos por Fernando Gonzáles Molina e têm como personagem principal a inspetora vivida pela excelente atriz Marta Etura.  

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