“O
GUARDIÃO INVISÍVEL” (“EL GUARDIÁN INVISIBLE”), 2017, Espanha, 2h09m,
direção de Fernando González Molina e roteiro de Luiso Berdejo. Trata-se do primeiro
filme da trilogia baseada na obra da escritora de romances policiais Dolores
Redondo (as duas sequências são “Legado nos Ossos”, de 2019, e “Oferenda da
Tempestade”, de 2020, que prometo assistir e comentar). “O Guardião Invisível” é
centrado no trabalho da inspetora de polícia Amaia Salazar (Marta Etura) para
desvendar os crimes praticados por um serial killer contra garotas na faixa dos
13 aos 16 anos. Para iniciar as investigações, Amaia é deslocada de sua delegacia em
Pamplona para Elizondo, uma pequena cidade onde ela nasceu e ainda vivem suas
irmãs Flora (Elvira Minguez) e Rosaura (Patrícia López Arnaiz). É nos arredores
de Elizondo que são encontrados os corpos das adolescentes. Alguns amigos de
infância e até membros de sua família aparecem na lista de suspeitos de Amaia,
que, paralelamente às investigações, será obrigada a reviver traumas de sua
infância ligados ao passado familiar. Até um ser mitológico que vive na
floresta, segundo uma lenda local, pode estar envolvido nos assassinatos,
embora os habitantes afirmem que ele é do bem – é nele que o título do filme se
baseia. Muitas reviravoltas e um final surpreendente fazem deste suspense
espanhol um ótimo programa. Os filmes dessa trilogia, todos disponíveis no
catálogo Netflix, são dirigidos por Fernando Gonzáles Molina e têm como
personagem principal a inspetora vivida pela excelente atriz Marta Etura.
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