“RIPHAGEN”, 2016,
Holanda, disponível na plataforma Netflix, 2h11m, direção de Pieter Kuijpers,
com roteiro de Paul Jan Nelissen e Thomas van der Ree. O filme é baseado em
fatos reais ocorridos na Holanda durante a 2ª Guerra Mundial. Bernardus Andries
Riphagen (Jeroen van Konings Brugge) foi um grande colaborador dos nazistas
invasores, denunciando pelo menos 200 judeus , principalmente em Amsterdam. Antes, porém, chantageava as vítimas, sequestrando os seus pertences – dinheiro, joias,
objetos de arte e até imóveis. Ele prometia às famílias judias que assim que a
guerra terminasse devolveria tudo aos proprietários. Em seguida, porém, dava os
endereços de suas vítimas aos nazistas, que as enviavam para os campos de
concentração na Polônia. Quando a guerra acabou, Riphagen foi considerado traidor
e maior criminoso de guerra da Holanda. Para não ser preso, conseguiu fugir para a Espanha e
depois para a Argentina, onde fez amizade com Juan e Evita Peron, que conseguiram
evitar sua extradição para a Holanda. O filme conta toda a essa história e
ainda revela os bastidores da vida de Riphagen, como seu casamento com Greetje
(Lisa Zeerman), sua ligação com os alemães e como chantageava suas vítimas. Enfim,
Riphagen foi um verdadeiro monstro. O filme é excelente e o elenco é ótimo (atuam também Kay Greidanus, Anna Raadsveld e Sigrid Ten Napel), além
de uma primorosa reconstituição de época, destacando-se os cenários e figurinos.
Filmaço!
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