“CONSPIRAÇÃO TERRORISTA” (“UNLOCKED”), 2017,
Inglaterra, produção Netflix, 1h43m, direção de Michael Apted (“Tudo por um
Sonho”), seguindo roteiro assinado por Peter O’Brien. O elenco é de primeira: Noomi
Rapace, John Malkovich, Michael Douglas, Toni Collette e Orlando Bloom. Mas o
filme nem tanto. Não que seja ruim. Como filme de ação até que funciona.
Trata-se de um thriller de espionagem centrado na ex-agente da CIA Alice
Racine (Rapace), especialista em interrogar suspeitos de terrorismo, mas que
agora trabalha numa Ong dedicada a atender refugiados que chegam à Europa. Quando
ela recebe o convite de seu antigo chefe na CIA, requisitando-a para ajudá-lo a
interrogar um árabe suspeito de planejar um futuro atentado com armas químicas em Londres, Alice acabará se
envolvendo num emaranhado de situações de perigo, envolvendo agentes de organizações governamentais como a
CIA, M15 e M16, estes dois últimos pertencentes ao serviço secreto da
Inglaterra. E dá-lhe tiros, pancadarias, perseguições e muita ação. A atriz
sueca Noomi Rapace, revelada nos filmes da Série Millennium (o primeiro foi “Os
Homens que não Gostavam de Mulheres"), dá conta do recado com muita competência. Ela é boa de briga e
não usa dublê para as cenas mais perigosas, tanto que quebrou o nariz durante
as filmagens. Rapace também é boa de língua: fala nada menos do que seis,
contando o sueco nativo - islandês, norueguês, dinamarquês, inglês e francês. Além
de boa atriz, Rapace também é bonita e muito simpática, conforme pude constatar
numa de suas entrevistas à televisão inglesa. Resumo da ópera: apesar de alguns
defeitos de roteiro e situações inverossímeis, “Conspiração Terrorista” é um
ótimo entretenimento.
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