“O INFORMANTE” (“THE INFORMER”), 2019,
EUA, 1h53m. Todo mundo que trabalhou no filme é de um país diferente,
transformando a produção numa verdadeira ONU. O diretor Andrea Di Stefano é
italiano; os roteiristas Anders Roslund e Borge Hellstrom são suecos; o ator
principal, Joel Kinnaman, é sueco radicado nos Estados Unidos; Rosamund Pike e
Clive Owen são ingleses; e Ana de Armas é uma atriz cubana radicada nos EUA. Claro
que essa diversidade não prejudicou o filme, pois é todo mundo muito competente. Toda a história é centrada em Pete
Koslow (Kinnaman), ex-soldado da equipe de Operações Especiais do exército norte-americano, um
briguento que cumpre pena depois de espancar e matar um sujeito em defesa de
Sofia (Ana de Armas), sua esposa. Em troca da redução da pena, ele é cooptado
pelos agentes do FBI Wilsox (Pike) e Montgomery (Owen) para se infiltrar numa
gangue da máfia polonesa chefiada por um tal de “General”, que estava dominando
o tráfico de drogas em Nova Iorque. A missão de Koslow não é nada fácil: ser
enviado para uma prisão de segurança máxima onde o pessoal do “General” mandava
e desmandava. Para isso, teria proteção total do FBI e do próprio diretor da
prisão. Para encurtar a história e não revelar detalhes, destaco apenas que
Koslow vai comer o pão que o diabo amassou, pois será perseguido não só pelo
pessoal da gangue polonesa, mas também pela polícia novaiorquina e pelo próprio
FBI, que havia lhe prometido proteção. Como filme de ação, funciona
perfeitamente, garantindo momentos de muita tensão, suspense e pancadarias.
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