“A
FILHA DO PATRÃO” (“La Fille du Patron”), 2015, França, longa-metragem de estreia como roteirista e diretor do ator
Olivier Loustau, que também atua nesta comédia dramática romanceada. Vital
(Loustau) é funcionário de uma empresa têxtil de médio porte. Um dia, o
empresário Baretti resolve encomendar um estudo de ergonomia com o objetivo de
melhor as condições de trabalho na sua indústria, promovendo a interação entre
o homem e a máquina e, assim, aumentar o nível de segurança dos trabalhadores. Esse
trabalho será desenvolvido pela jovem e bonita Alix (Christa Theret),
especialista no assunto. A primeira etapa do seu trabalho é conhecer o funcionamento
das máquinas e escolher, entre os funcionários, aquele que servirá à sua
pesquisa como cobaia. É justamente Vital o escolhido. Vai demorar para o pessoal
da fábrica, inclusive Vital, descobrir que Alix é, na verdade, nada mais nada menos que a filha de Baretti,
ou seja, a filha do patrão. Além de um previsível romance entre Vital e Alix –
embora Vital seja casado e mais velho -, o filme também dá destaque ao time de
rúgbi da fábrica, formado por barrigudos parrudos e tendo Vital como técnico. As
melhores cenas de humor são justamente aquelas em que o pessoal está treinando
para disputar o campeonato operário da cidade. Mas é o romance proibido entre
Vital e a filha do patrão o foco principal desta produção francesa, que não é
tão boa quanto parece nem tão ruim para deixar de ser recomendada. Coluna do meio!
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