sábado, 30 de junho de 2018


“DARK CRIMES” (este é o título original; não imagino que tradução terá por aqui, se vier), 2016, coprodução EUA/Inglaterra/Polônia. Você verá um Jim Carrey totalmente diferente, a muitas milhas de distância do comediante que estávamos acostumados a ver em tantas comédias, a últimas delas “Debi & Lóide 2”, de 2014. Neste seu novo filme, além do semblante sempre sério – não dá um sorriso o filme inteiro -, Carrey está usando barba, cabelos ralos ao estilo “Fundação Casa” e visivelmente com alguns quilos a mais. A história é totalmente ambientada em Varsóvia (Polônia). Carrey interpreta o detetive Jake Tadek, obcecado por resolver um assassinato praticado contra um cliente de um clube de prostituição. Ao investigar o caso, o policial conclui que o principal suspeito é Krystov Kozlow (Marton Csokas), um escritor de livros policiais. Num deles, ele descreve um assassinato com detalhes muito parecidos com aqueles apurados na cena do crime investigado por Tadek. Ao vigiar o seu suspeito, Tadek conhece a misteriosa Kasia (a atriz francesa Charlotte Gainsbourg), namorada de Koslow, que trabalha no tal clube e gosta de apanhar durante o sexo. Kozlow finalmente confessa o crime, mas Tadek não acredita que ele seja o verdadeiro assassino, que será conhecido apenas no desfecho, numa surpreendente reviravolta. O filme foi dirigido pelo grego Alexandros Avranas (“Miss Violence”) e o roteiro escrito por Jeremy Brock, que se baseou num artigo do jornalista David Grann intitulado “True Crime: A Post Modern Murder Mistery”, publicado na revista norte-americana New Yorker. O filme é bastante interessante, tem o roteiro bem elaborado e suspense na dose certo, prendendo a atenção do espectador do começo ao fim. Um bom programa para quem curte o gênero policial e uma excelente oportunidade para conhecer um Jim Carrey totalmente diferente. Aliás, sua atuação é muito boa.                       

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