“DARK
CRIMES” (este é o
título original; não imagino que tradução terá por aqui, se vier), 2016, coprodução
EUA/Inglaterra/Polônia. Você verá um Jim Carrey totalmente diferente, a muitas
milhas de distância do comediante que estávamos acostumados a ver em tantas
comédias, a últimas delas “Debi & Lóide 2”, de 2014. Neste seu novo filme, além
do semblante sempre sério – não dá um sorriso o filme inteiro -, Carrey está
usando barba, cabelos ralos ao estilo “Fundação Casa” e visivelmente com alguns
quilos a mais. A história é totalmente ambientada em Varsóvia (Polônia). Carrey
interpreta o detetive Jake Tadek, obcecado por resolver um assassinato praticado
contra um cliente de um clube de prostituição. Ao investigar o caso, o policial
conclui que o principal suspeito é Krystov Kozlow (Marton Csokas), um escritor
de livros policiais. Num deles, ele descreve um assassinato com detalhes muito
parecidos com aqueles apurados na cena do crime investigado por Tadek. Ao
vigiar o seu suspeito, Tadek conhece a misteriosa Kasia (a atriz francesa
Charlotte Gainsbourg), namorada de Koslow, que trabalha no tal clube e gosta de
apanhar durante o sexo. Kozlow finalmente confessa o crime, mas Tadek não
acredita que ele seja o verdadeiro assassino, que será conhecido apenas no
desfecho, numa surpreendente reviravolta. O filme foi dirigido pelo grego
Alexandros Avranas (“Miss Violence”) e o roteiro escrito por Jeremy Brock, que
se baseou num artigo do jornalista David Grann intitulado “True Crime: A Post
Modern Murder Mistery”, publicado na revista norte-americana New Yorker. O
filme é bastante interessante, tem o roteiro bem elaborado e suspense na dose certo, prendendo a atenção do espectador do começo ao fim. Um
bom programa para quem curte o gênero policial e uma excelente oportunidade para conhecer um Jim Carrey totalmente diferente. Aliás, sua atuação é muito boa.
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