“O
PASSAGEIRO” (“THE COMMUTER”),
2018, EUA. Mais um filme de ação com o astro irlandês Liam Neeson, o quarto em
parceria com o diretor espanhol Jaume Collet-Serra (já tinham feito juntos “Sem
Escalas”, “Noite sem Fim” e “Desconhecido”). Liam é Michael MacCauley um
ex-policial que trabalha numa empresa de seguros. Depois de receber a notícia
de sua demissão, ele volta para casa remoendo a dúvida se conta ou não a
verdade à esposa (Elizabeth McGovern). No trem que costuma pegar todos os dias para ir ao trabalho e
depois voltar para casa, MacCauley é abordado por uma mulher misteriosa que diz
se chamar Joanna (a sempre bonita e charmosa Vera Farmiga), que lhe oferece 100
mil dólares para localizar um passageiro que está num dos vagões. Joanna só
fornece uma referência: o tal passageiro está utilizando uma mochila. De início,
MacCauley não topa a parada, mas a grana é muito boa para ser recusada,
principalmente depois de perder o emprego, e então ele passa a percorrer os
vagões tentando localizar o desconhecido – a razão para a oferta só será
revelada no final. E dá-lhe ação, muito suspense, telefonemas ameaçadores, correrias,
socos, assassinatos, enfim, um teste e tanto para o sexagenário ator, de 65
anos. Há excelentes sequências de ação, daquelas de derrubar o saquinho de pipoca
ou amassar o braço da poltrona. O diretor Collet-Serra é especialista no assunto,
como comprovam seus filmes com Neeson e também os ótimos “A Órfã” e “Águas Rasas”. Também estão no elenco Sam Neil, Patrick Wilson, Ella Rae Smith e Clara Lago. Se Neeson já foi herói num avião (“Sem Escalas”) e agora num trem, sugiro ao
diretor espanhol que, em seu próximo filme, coloque o ator irlandês para salvar vidas num morro do Rio de Janeiro. Aí é
que eu quero ver!
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