“O EFEITO AQUÁTICO” (“L’Effet
Aquatique”), 88
minutos, França/Islândia, 2015, escrito e dirigido pela diretora islandesa
Sólveig Anspach. Logo após o término das filmagens, Anspach faleceu e a
montagem ficou a cargo do francês Jean-Luc Gaget, seu assistente direto.
Trata-se de uma comédia romântica que conta a história de Samir (Samir Guesmi),
um operador de guindaste em Montreuil, arredores de Paris, que se apaixona pela
instrutora de natação Agathe (Forence Loiret Caille). A paixão foi tão forte
que Samir inscreve-se nas aulas de Agathe numa piscina pública de Paris. O
romance começa bem, mas logo termina a partir do momento em que Agathe descobre
que Samir nada muito bem. A partir daí, o filme passa para uma segunda etapa,
na Islândia, para onde Agathe viaja para participar de um congresso internacional
de instrutores de piscina. Samir descobre e também vai para a Islândia tentar a
reconciliação. O filme foi premiado como Melhor Roteiro na mostra “Quinzena dos
Realizadores” do Festival de Cannes 2016 e também no tradicional César, o Oscar
francês. Por aqui, foi exibido no Festival Internacional de Cinema do Rio de
Janeiro 2016, mas não ganhou projeção no circuito comercial. Achei o filme
muito fraco, oferece pouco humor para uma comédia romântica e é tão sem graça quanto
o ator Samir Guesmi, uma espécie de Mr. Bean francês. Se algo vale a pena são
as paisagens islandesas exploradas com competência pela fotografia de Isabelle
Razavet. Da mesma diretora, recomendo o drama "Lulu Nua e Crua", este sim um belo filme.
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