“O BAR” (“EL BAR”), 2016, Espanha, roteiro e direção de
Álex de La Iglesia (“Balada do Amor”). Um misto de suspense, comédia de humor
negro e ficção científica. Num bar no centro de Madri, as pessoas vão chegando
para o café da manhã. De repente, ecoa um tiro e o pessoal que está no bar vê
que um pedestre foi atingido na calçada. Um dos clientes sai para socorrer o
que foi baleado e também recebe um tiro. Claro que ninguém mais quer sair do
tal bar. São três mulheres e cinco homens que observam o mundo lá fora ficar
muito estranho: ruas vazias, os cadáveres dos homens desaparecem, começa um
grande incêndio, homens com máscaras antigás desinfetando tudo pela frente etc.
De dentro do bar, a impressão que dá é que o mundo está acabando. A partir daí,
toda a ação se resume ao interior do bar e depois pelo esgoto da cidade. Entre
os oito “reféns” da situação estão um mendigo que não para de citar a Bíblia,
uma dondoca à espera do namorado, um policial aposentado, a dona e um
funcionário do bar, além de outras figuras estranhas. O desespero da situação
conturba o ambiente e começam os desentendimentos. Eles só irão se entender a
partir do momento em que precisam encontrar uma saída para fugir do bar. Ou
seja, recuperar a sanidade e tentar sair dali vivos. Se o filme é fraco por si
só, o desfecho então beira o ridículo. Aliás, ridículo mesmo é figurino que arranjaram para o galã canastrão Mario Casas, com barba e suspensório ao estilo Amish. O filme estreou no 67º Festival de
Berlim, em fevereiro de 2017, e tem no elenco atores e atrizes espanhóis bastante
conhecidos: além de Casas, Blanca Suárez, Carmen Machi, Jaime Ordóñez, Alejandro Awada e Terele
Pávez. Descartável!
Nenhum comentário:
Postar um comentário