terça-feira, 24 de outubro de 2017

“O BAR” (“EL BAR”), 2016, Espanha, roteiro e direção de Álex de La Iglesia (“Balada do Amor”). Um misto de suspense, comédia de humor negro e ficção científica. Num bar no centro de Madri, as pessoas vão chegando para o café da manhã. De repente, ecoa um tiro e o pessoal que está no bar vê que um pedestre foi atingido na calçada. Um dos clientes sai para socorrer o que foi baleado e também recebe um tiro. Claro que ninguém mais quer sair do tal bar. São três mulheres e cinco homens que observam o mundo lá fora ficar muito estranho: ruas vazias, os cadáveres dos homens desaparecem, começa um grande incêndio, homens com máscaras antigás desinfetando tudo pela frente etc. De dentro do bar, a impressão que dá é que o mundo está acabando. A partir daí, toda a ação se resume ao interior do bar e depois pelo esgoto da cidade. Entre os oito “reféns” da situação estão um mendigo que não para de citar a Bíblia, uma dondoca à espera do namorado, um policial aposentado, a dona e um funcionário do bar, além de outras figuras estranhas. O desespero da situação conturba o ambiente e começam os desentendimentos. Eles só irão se entender a partir do momento em que precisam encontrar uma saída para fugir do bar. Ou seja, recuperar a sanidade e tentar sair dali vivos. Se o filme é fraco por si só, o desfecho então beira o ridículo. Aliás, ridículo mesmo é figurino que arranjaram para o galã canastrão Mario Casas, com barba e suspensório ao estilo Amish. O filme estreou no 67º Festival de Berlim, em fevereiro de 2017, e tem no elenco atores e atrizes espanhóis bastante conhecidos: além de Casas, Blanca Suárez, Carmen Machi, Jaime Ordóñez, Alejandro Awada e Terele Pávez. Descartável!         


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