quarta-feira, 13 de agosto de 2014

“UMA VIDA COMUM” (“Still Life”), 2013, é um drama inglês bastante interessante. John May (Eddie Marsan) trabalha para uma repartição pública municipal de Londres e sua função é localizar familiares e amigos de pessoas que morrem sozinhas. Muitas vezes ele não encontra ninguém que tenha relação com o falecido, mas faz questão de promover um funeral digno, redigindo ele mesmo o obituário e também o discurso funerário.  Para elaborar o perfil do morto e redigir o discurso, ele estuda fotos e objetos encontrados na casa do falecido. May sempre vai à cerimônia. Enfim, um homem bom, que extrapola suas obrigações de trabalho para homenagear os mortos que nunca conheceu. Pessoalmente, porém, May é solitário e triste. Não tem família nem amigos. Ao iniciar a investigação sobre um homem chamado Billy Stoker, May é demitido, mas pede a seu chefe que este seja seu último trabalho. E a este May dedica-se de corpo e alma, localizando amigos e familiares. O final do filme reserva um acontecimento surpreendente e, no desfecho, uma cena bastante comovente. Enfim, um filme que vale a pena conferir. O diretor do filme é o italiano Uberto Pasolini, que não tem parentesco com Pier Paolo, mas é sobrinho do grande diretor Luchino Visconti. 

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