“Garotos de Abu Ghraib” (“Boys de Abu Ghraib”), EUA, 2013, não é um entrenimento dos mais
agradáveis. Afinal, a história quase inteira é filmada dentro da prisão de Abu
Ghraib, no Iraque, aquela mesma que ficou famosa no mundo inteiro por mostrar
fotos de soldados norte-americanos humilhando e torturando seus prisioneiros,
em sua maioria terroristas árabes. Aliás, tem tudo a ver com esse filme. Vamos a ele: o
soldado Jack Farmer (Lucas Moran, que também escreveu o roteiro e dirigiu), de
22 anos, é enviado ao Iraque junto com um pelotão encarregado de fazer a
manutenção dos veículos do Exército, cuja “oficina” fica no interior das
instalações de Abu Ghraib. A missão estava prevista para durar seis meses, mas
acabou se estendendo por um ano. Cansado da rotina de consertar motores e
suspensões e de vez em quando fugir de morteiros, Jack pede ao seu comandante
para ser escalado nos plantões dentro da ala onde estão presos os terroristas.
Essa experiência vai levar Jack ao limite do estresse e modificar totalmente o
seu comportamento e o seu modo de pensar a respeito dos terroristas. Quem não
tiver o estômago forte, não veja. Mas quem tiver e assistir, verá um filme muito
bom.
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