Confesso
que fui adiando a decisão de assistir “12 Anos de Escravidão” (“12 Years a Slave”). Nem mesmo depois que
ganhou o Oscar 2014 me deu vontade de vê-lo. Afinal, você sabe que vai estar
diante de uma história triste, de muito sofrimento, maldades, torturas,
humilhações, espancamentos etc. Resolvi respirar fundo e encarar finalmente a
saga verídica de Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um cidade americano livre, que é sequestrado em 1841 e
vendido como escravo para trabalhar em plantações na região da Louisiana, onde
vai servir a dois senhores, um deles o violento Edwin Epps (Michael Fassbinder).
Solomon só será libertado 12 anos mais tarde por um advogado. Logo depois ele
decide escrever suas memórias sobre essa triste e sofrida trajetória. O filme,
dirigido por Steve McQueen, foi todo baseado nesse relato de Solomon. Sem
dúvida, é um filme forte e impactante, muito bem feito, mas talvez tenha sido
um exagero – um “mea culpa” dos americanos? - ter sido escolhido como
Melhor Filme do Oscar, assim como o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante para
Lupita Nyong’o. A Academia exagerou no “politicamente correto”.
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