domingo, 27 de abril de 2014

Confesso que fui adiando a decisão de assistir “12 Anos de Escravidão” (“12 Years a Slave”). Nem mesmo depois que ganhou o Oscar 2014 me deu vontade de vê-lo. Afinal, você sabe que vai estar diante de uma história triste, de muito sofrimento, maldades, torturas, humilhações, espancamentos etc. Resolvi respirar fundo e encarar finalmente a saga verídica de Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um cidade americano livre, que é sequestrado em 1841 e vendido como escravo para trabalhar em plantações na região da Louisiana, onde vai servir a dois senhores, um deles o violento Edwin Epps (Michael Fassbinder). Solomon só será libertado 12 anos mais tarde por um advogado. Logo depois ele decide escrever suas memórias sobre essa triste e sofrida trajetória. O filme, dirigido por Steve McQueen, foi todo baseado nesse relato de Solomon. Sem dúvida, é um filme forte e impactante, muito bem feito, mas talvez tenha sido um exagero – um “mea culpa” dos americanos? - ter sido escolhido como Melhor Filme do Oscar, assim como o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante para Lupita Nyong’o. A Academia exagerou no “politicamente correto”. 

Nenhum comentário: