HUSH –
A MORTE OUVE (HUSH),
2016, Estados Unidos, 1h27m, direção de Mike Flanagan, que também assina o
roteiro com a colaboração de Kate Siegel – esposa do diretor e atriz principal
do filme. Suspense movimentado que prende a atenção até o fim. Nenhuma
surpresa, pois Mike Flanagan é especialista em filmes do gênero, entre os quais
“Ouija: Origem do Mal”, “Jogo Perigoso”, “Dr. Sono” e “O Sono da Morte”. Ou
seja, Flanagan sabe o que faz. Bem, vamos à história. A escritora Maddie Toung (Kate
Siegel) é surda e muda desde menina. Vive, portanto, num mundo de total
silêncio. Para escrever seu novo romance, ela se isola numa casa no meio do nada.
Porém, muito segura, a começar pelo fato de que os vidros das portas e janelas
são blindados. Numa tarde, ela recebe a visita da amiga e vizinha Sarah (Samantha
Sloyan), conversam através de sinais e logo que chega a noite Maddie volta a ficar
sozinha. Horas depois, enquanto escreve, ela não ouve os pedidos de socorro da
amiga, que acaba de ser atacada por um assassino psicótico, que logo irá tentar
entrar na casa para matar Maddie (a principal falha do roteiro é não explicar
as razões do maluco, ou se esta é mesmo a intenção de quem escreveu, ou seja, determinar
que o sujeito é mesmo um assassino maluco). Até o desfecho, o psicopata (John
Gallagher) tentará entrará na casa para matar Maddie, o que desencadeia uma
série de momentos bastante angustiantes e alguns sustos. A cada cena ela fica esperando e tentando adivinhar
qual será o próximo passo do maluco. O clima de alta tensão
permanece até o final. Claro, graças à competência habitual de Mike Flanagan e
do roteiro bem elaborado. “Hush” é, portanto, mais uma boa opção de suspense no
catálogo da Netflix.
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