segunda-feira, 9 de agosto de 2021

 

HUSH – A MORTE OUVE (HUSH), 2016, Estados Unidos, 1h27m, direção de Mike Flanagan, que também assina o roteiro com a colaboração de Kate Siegel – esposa do diretor e atriz principal do filme. Suspense movimentado que prende a atenção até o fim. Nenhuma surpresa, pois Mike Flanagan é especialista em filmes do gênero, entre os quais “Ouija: Origem do Mal”, “Jogo Perigoso”, “Dr. Sono” e “O Sono da Morte”. Ou seja, Flanagan sabe o que faz. Bem, vamos à história. A escritora Maddie Toung (Kate Siegel) é surda e muda desde menina. Vive, portanto, num mundo de total silêncio. Para escrever seu novo romance, ela se isola numa casa no meio do nada. Porém, muito segura, a começar pelo fato de que os vidros das portas e janelas são blindados. Numa tarde, ela recebe a visita da amiga e vizinha Sarah (Samantha Sloyan), conversam através de sinais e logo que chega a noite Maddie volta a ficar sozinha. Horas depois, enquanto escreve, ela não ouve os pedidos de socorro da amiga, que acaba de ser atacada por um assassino psicótico, que logo irá tentar entrar na casa para matar Maddie (a principal falha do roteiro é não explicar as razões do maluco, ou se esta é mesmo a intenção de quem escreveu, ou seja, determinar que o sujeito é mesmo um assassino maluco). Até o desfecho, o psicopata (John Gallagher) tentará entrará na casa para matar Maddie, o que desencadeia uma série de momentos bastante angustiantes e alguns sustos. A cada cena ela fica esperando e tentando adivinhar qual será o próximo passo do maluco. O clima de alta tensão permanece até o final. Claro, graças à competência habitual de Mike Flanagan e do roteiro bem elaborado. “Hush” é, portanto, mais uma boa opção de suspense no catálogo da Netflix.       

 

Nenhum comentário: