“O BOM
SAM” (“GOOD SAM”),
2019, coprodução EUA/Canadá, distribuição Netflix, 1h30m, segundo longa-metragem
dirigido por Kate Melville (o primeiro foi “Picture Day”, de 2012), seguindo
roteiro de Teena Booth. Trata-se de uma adaptação do romance homônimo escrito
por Dete Meserve. Sabe aquele filme bobinho próprio para uma sessão da tarde
com pipoca? Pois é, “O Bom Sam” é isso, um misto de filme com mensagem de
solidariedade humana e comédia romântica. Kate Bradley (Tiya Silcar) é repórter
de uma rede de TV especializada em cobrir desastres, incêndios e outras
tragédias. Por isso, é chamada de “repórter abutre”. Um dia, porém, seu chefe
David (Mark Camacho) a encarrega de uma pauta bastante amena. Cobrir o caso de
um benfeitor que colocou um saco de dinheiro na porta de uma mulher. Muito a
contragosto, Kate vai atrás da matéria e fica indignada ao saber que o tal
doador permaneceu anônimo. As doações, cada uma de 150 mil dólares, prosseguiram
mais outras vezes e o caso virou um mistério que chamou a atenção do país
inteiro. O que se sabia era que as pessoas “premiadas” passavam por dificuldades
financeiras ou prestavam serviços para alguma entidade beneficente. Dessa
forma, as reportagens de Kate fizeram a audiência de sua emissora subir às alturas.
Ela virou uma celebridade televisiva, ainda mais depois de revelar a identidade
do doador. Perto do desfecho, porém, acontece uma reviravolta surpreendente.
Mais não dá para contar. De qualquer forma, “O Bom Sam” é um entretenimento
leve, agradável de assistir e não ofende a nossa inteligência, mas não
apresenta nada de especial que mereça uma indicação entusiasmada.
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