“PONTO
VERMELHO” (“RED DOT”), 2020, Suécia, 1h25m, produção original Netflix (estreou
dia 21 de março de 2021), direção de Alain Darborg, que também assina o roteiro
com a colaboração de Per Dickson. Trata-se de um thriller com muito
suspense do começo ao fim. A história tem início com o pedido de casamento
feito por David (Anastasios Soulis) para Nadja (Nanna Blondell). Aliás, um
pedido inusitado, feito no banheiro de uma espelunca. O filme dá um salto de um
ano e meio, com eles já casados e em crise conjugal. Na tentativa de salvar o
casamento, David propõe uma viagem de alguns dias para as montanhas do norte da
Suécia. Só os dois e o cachorro de estimação, para acampar, em pleno inverno,
com a promessa de uma noite romântica vendo a aurora boreal. Cá pra nós: dá
para ter romantismo num local completamente ermo, com um frio muitos graus
abaixo de zero? Típico programa de índio, aliás, de esquimó. Antes de chegar ao
tal lugar romântico, eles param num posto para abastecer. Antes de voltar para
a estrada, David calcula mal uma manobra e amassa a perua de dois caçadores.
Estrago feito, eles saem de fininho e seguem viagem. Em meio a um frio danado,
eles acampam no meio do nada. Não demora muito e eles percebem que alguém quer matá-los,
ou pelo menos assustá-los, utilizando o ponto vermelho (lembra do título?) da
mira de uma arma potente. Daí para a frente eles serão realmente caçados,
provavelmente por aqueles caçadores do posto. A caçada segue até o desfecho,
quando ocorre uma surpreendente reviravolta, ocasião em que o filme volta no
tempo para resgatar um fato até então escondido do espectador. Resumo da ópera:
“Ponto Vermelho” é apenas um bom suspense, mas nada especial que mereça uma
recomendação entusiasmada.
quinta-feira, 25 de março de 2021
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