domingo, 24 de janeiro de 2021

 

“ENCONTRO FATAL” (“FATAL AFFAIR”), 2020, Estados Unidos, produção e distribuição Netflix, 1h29m, direção de Peter Sullivan ("Obsessão Secreta"), que também assina o roteiro com Rasheeda Garner. Trata-se de um suspense na linha de “Atração Fatal”, de 1987, no qual Glenn Glose pega no pé de Michael Douglas. Neste “Encontro Fatal”, o vilão é um homem, o advogado David Hammond (Omar Epps). Sua vítima é uma ex-colega da faculdade de Direito, Ellie Warren (Nia Long). Depois de mais de 20 anos, David e Ellie se reencontram e começam a relembrar os tempos de universidade, quando ele era apaixonado por ela. Só que agora Ellie está bem casada com Marcus Warren (Stephen Bishop) e tem uma filha, Brittany (Aubrey Cleland). Numa festa de despedida do escritório de advocacia em que trabalhou durante alguns anos, Ellie bebe um pouco a mais e acaba aos beijos com David. Não passou disso, porém, mas foi o suficiente para David ficar obcecado por Ellie. Ele começa a chantageá-la, ameaçando mostrar os vídeos reveladores para o seu marido. A obsessão de David começa a atingir níveis psicóticos, a ponto de se envolver com uma colega de trabalho de Ellie só para se aproximar da família dela. Até o desfecho, com uma cena que lembra o estilo Hitchcock, o obcecado David deixará algumas mortes pelo caminho. Não que seja ruim, mas “Encontro Fatal” pode ser visto como um filme que você já viu, tal a quantidade de clichês característicos dos filmes do gênero, entre os quais “Atração Fatal” ainda é o melhor.        

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