“ENCONTRO
FATAL” (“FATAL AFFAIR”), 2020, Estados Unidos, produção e distribuição Netflix,
1h29m, direção de Peter Sullivan ("Obsessão Secreta"), que também assina o roteiro com Rasheeda
Garner. Trata-se de um suspense na linha de “Atração Fatal”, de 1987, no qual
Glenn Glose pega no pé de Michael Douglas. Neste “Encontro Fatal”, o vilão é um
homem, o advogado David Hammond (Omar Epps). Sua vítima é uma ex-colega da
faculdade de Direito, Ellie Warren (Nia Long). Depois de mais de 20 anos, David
e Ellie se reencontram e começam a relembrar os tempos de universidade, quando ele
era apaixonado por ela. Só que agora Ellie está bem casada com Marcus Warren
(Stephen Bishop) e tem uma filha, Brittany (Aubrey Cleland). Numa festa de
despedida do escritório de advocacia em que trabalhou durante alguns anos, Ellie
bebe um pouco a mais e acaba aos beijos com David. Não passou disso, porém, mas
foi o suficiente para David ficar obcecado por Ellie. Ele começa a chantageá-la,
ameaçando mostrar os vídeos reveladores para o seu marido. A obsessão de
David começa a atingir níveis psicóticos, a ponto de se envolver com uma colega
de trabalho de Ellie só para se aproximar da família dela. Até o desfecho, com uma
cena que lembra o estilo Hitchcock, o obcecado David deixará algumas mortes
pelo caminho. Não que seja ruim, mas “Encontro Fatal” pode ser visto como um
filme que você já viu, tal a quantidade de clichês característicos dos filmes
do gênero, entre os quais “Atração Fatal” ainda é o melhor.
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