sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

 

Se você gosta de um bom suspense, daqueles de tirar o fôlego e eriçar os pelos da nuca, não perca de jeito nenhum “FRATURA” (“FRACTURED”), 2019, Estados Unidos, 1h40m, disponível na Netflix, direção de Brad Anderson, seguindo roteiro de Alan B. McElroy. Começa o filme e você já começa a se contorcer na poltrona. A caminho da casa de parentes para passar o Dia de Ação de Graças, Ray Monroe (Sam Worthington), sua esposa Joanne (Lily Rabe) e filha Peri (Lucy Capri) param num posto para comprar pilhas. A menina desce do carro para brincar quando aparece um cachorro que a ameaça. Assustada, ela perde o equilíbrio e cai num buraco, assim como o pai ao tentar segurá-la. Aparentemente nada de grave aconteceu, mas Peri se queixa de dor no braço. Os pais a levam ao hospital mais próximo. Aí sim que a situação vai virar um verdadeiro inferno, a começar pelo péssimo atendimento na recepção. Enquanto a menina, acompanhada pela mãe, é encaminhada ao setor de tomografia, Ray pega no sono na sala de espera e quando acorda, horas depois, volta à recepção para saber notícias da filha e da esposa. Ninguém sabe informar. Ray se revolta com a situação, fica agressivo e acaba detido pelo segurança do hospital. Médicos, enfermeiras e até uma psiquiatra são mobilizados para cuidar do caso. E todos acreditam que o rapaz está louco, pois não encontraram nenhuma ficha referente à entrada da sua esposa e da filha. E por aí vai o martírio de Ray até o desfecho surpreendente, mas até lá muita coisa vai acontecer, inclusive várias reviravoltas. O ritmo do filme é intenso, alucinante, não dá tempo de respirar. Méritos para o diretor Brad Anderson, especialista no gênero suspense, como provou em “Refúgio do Medo”, “Beirute” e no ótimo “Chamada de Emergência”, entre tantos outros. Portanto, recomendo que você não perca “Fratura”, outro filmaço.    

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