domingo, 6 de dezembro de 2020

 

A FERA (LA BELVA), 2020, Itália, 1h39m, direção de Ludovico Di Martino, que também assina o roteiro juntamente com Claudia De Angelis e Nicola Ravera. É um filme de ação que chegou à Netflix no dia 27 de novembro de 2020, sendo o mais visto da plataforma na primeira semana. A história começa com o sequestro de uma menina de 6 anos por uma gangue envolvida com prostituição infantil. Só que os sequestradores não imaginavam que ela é filha de um ex-soldado das forças especiais do exército italiano, Leonida Riva (Fabrizio Gifuni), que enfrenta problemas psicológicos – o tal estresse pós-traumático que afeta ex-combatentes – e precisa tomar antidepressivos. Ao saber do sequestro da filha, Riva deixa os remédios de lado e entra em ação por conta própria. A polícia é tão incompetente que começa a achar que o ex-soldado está por trás do sequestro. Enquanto isso, Riva vai atrás dos responsáveis e aí começa a pancadaria. Ele bate, mas também apanha muito. Mas, como Bruce Willis, é duro de matar. “A Fera” tem todos os clichês daqueles filmes que, como “Busca Implacável”, com Liam Neeson, colocam em cena um pai em busca de uma filha ou então para vingar a morte de um membro de sua família. O mesmo de sempre. Aqui, com a diferença de que é uma produção do cinema italiano, com inúmeros defeitos, um deles as cenas de luta, muito mal coreografadas. Como entretenimento, tudo bem, mas está bem longe de ser indicado como um bom filme. Razoável, no máximo.   

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