A FERA
(LA BELVA),
2020, Itália, 1h39m, direção de Ludovico Di Martino, que também assina o
roteiro juntamente com Claudia De Angelis e Nicola Ravera. É um filme de ação
que chegou à Netflix no dia 27 de novembro de 2020, sendo o mais visto da
plataforma na primeira semana. A história começa com o sequestro de uma menina
de 6 anos por uma gangue envolvida com prostituição infantil. Só que os
sequestradores não imaginavam que ela é filha de um ex-soldado das forças
especiais do exército italiano, Leonida Riva (Fabrizio Gifuni), que enfrenta
problemas psicológicos – o tal estresse pós-traumático que afeta ex-combatentes
– e precisa tomar antidepressivos. Ao saber do sequestro da filha, Riva deixa
os remédios de lado e entra em ação por conta própria. A polícia é tão
incompetente que começa a achar que o ex-soldado está por trás do sequestro.
Enquanto isso, Riva vai atrás dos responsáveis e aí começa a pancadaria. Ele
bate, mas também apanha muito. Mas, como Bruce Willis, é duro de matar. “A Fera”
tem todos os clichês daqueles filmes que, como “Busca Implacável”, com Liam
Neeson, colocam em cena um pai em busca de uma filha ou então para vingar a
morte de um membro de sua família. O mesmo de sempre. Aqui, com a diferença de
que é uma produção do cinema italiano, com inúmeros defeitos, um deles as cenas
de luta, muito mal coreografadas. Como entretenimento, tudo bem, mas está bem
longe de ser indicado como um bom filme. Razoável, no máximo.
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