terça-feira, 8 de dezembro de 2020

 

QUANDO OS ANJOS DORMEM (CUANDO LOS ÁNGELES DUERMEN), 2018, Espanha, disponível na Netflix, 1h31m, roteiro e direção de Gonzalo Bendala – mais conhecido como diretor de curtas e documentários, este é o seu segundo longa-metragem (o primeiro foi “Asesinos Inocentes”, de 2015). O título explica bem a situação do principal personagem, Germán (Julián Villagrán). Sabe aquele dia em que os seus anjos da guarda estão dormindo e esquecem de você. Foi o que aconteceu com Germán, um importante executivo de uma companhia de seguros, justamente no dia do aniversário de sua filha. Ela participava de uma reunião em outra cidade e queria sair logo para chegar a tempo de ver a menina apagar as velinhas. Aí começaria o maior inferno de sua vida. A reunião demorou para acabar e, quando saía do estacionamento, uma perua dá ré e atinge a frente do seu carro. Na estrada, é parado pela polícia não apenas por estar dirigindo em zigue-zague por causa do sono, mas também por estar com o farol apagado pela batida. Germán não segue o conselho dos policiais e volta para a estrada. O sono continua e de repente, quando fecha os olhos por segundos, atropela uma moça. A amiga dela presencia o acidente e entra em choque, que logo depois se transformaria em um violento surto histérico. Enquanto tudo isso está acontecendo, a esposa de Germán liga de cinco em cinco minutos cobrando a presença dele no aniversário da filha. Com a moça ferida no seu carro e a amiga histérica, a situação de Germán se complica ainda mais, fugindo totalmente de controle até chegar a uma tragédia. Encerro a sinopse por aqui para não correr o risco de estragar as surpresas do suspense. Além de Julián Villagrán, integram o elenco Ester Expósito, Ásia Ortega e Marián Álvarez. O grande trunfo do filme foi criar uma grande expectativa em relação ao que vai acontecer no final. Realmente, sua atenção não vai desviar enquanto não chegar à surpreendente reviravolta no desfecho. Recomendo.       

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