QUANDO
OS ANJOS DORMEM (CUANDO LOS ÁNGELES DUERMEN), 2018, Espanha, disponível na Netflix, 1h31m,
roteiro e direção de Gonzalo Bendala – mais conhecido como diretor de curtas e
documentários, este é o seu segundo longa-metragem (o primeiro foi “Asesinos Inocentes”,
de 2015). O título explica bem a situação do principal personagem, Germán
(Julián Villagrán). Sabe aquele dia em que os seus anjos da guarda estão dormindo
e esquecem de você. Foi o que aconteceu com Germán, um importante executivo de uma
companhia de seguros, justamente no dia do aniversário de sua filha. Ela
participava de uma reunião em outra cidade e queria sair logo para chegar a
tempo de ver a menina apagar as velinhas. Aí começaria o maior inferno de sua
vida. A reunião demorou para acabar e, quando saía do estacionamento, uma perua
dá ré e atinge a frente do seu carro. Na estrada, é parado pela polícia não
apenas por estar dirigindo em zigue-zague por causa do sono, mas também por
estar com o farol apagado pela batida. Germán não segue o conselho dos
policiais e volta para a estrada. O sono continua e de repente, quando fecha os
olhos por segundos, atropela uma moça. A amiga dela presencia o acidente e entra
em choque, que logo depois se transformaria em um violento surto
histérico. Enquanto tudo isso está acontecendo, a esposa de Germán liga de
cinco em cinco minutos cobrando a presença dele no aniversário da filha. Com a
moça ferida no seu carro e a amiga histérica, a situação de Germán se complica
ainda mais, fugindo totalmente de controle até chegar a uma tragédia. Encerro a sinopse por aqui para não correr o risco de estragar as surpresas do
suspense. Além de Julián Villagrán, integram o elenco Ester Expósito, Ásia Ortega
e Marián Álvarez. O grande trunfo do filme foi criar uma grande expectativa em
relação ao que vai acontecer no final. Realmente, sua atenção não vai desviar
enquanto não chegar à surpreendente reviravolta no desfecho. Recomendo.
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